CONOCIMIENTO DEL EQUIPO DE ENFERMERÍA EM LA PREVENCIÓN DE LESIONES POR PRESIÓN EM EL AMBIENTE HOSPITALARIO
Marina Corteletti Smaniotto1
Mariele Cunha Ribeiro2
Samanta Andresa Richter3
Alexander De Quadros4
1Graduada em Enfermagem. Riozinho, Brasil. Orcid: https://orcid.org/0000-0001-5774-5933
2Mestre em Medicina e Ciências da Saúde. Professora das Faculdades Integradas de Taquara - FACCAT. Taquara, Brasil. Orcid: http://orcid.org/0000-0003-0595-1043
3Doutoranda em Medicina/Pediatria e Saúde da Criança pelo PPGPSC - Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS). Mestre em Desenvolvimento Regional. Porto Alegre, Brasil. Orcid: https://orcid.org/0000-0002-7506-0126
4Mestre em Educação. Professor das Faculdades Integradas de Taquara/FACCAT. Sapucaia do Sul, Brasil. Orcid: https://orcid.org/0000-0002-3023-7514
Autor correspondente
Alexander de Quadros
Rua Argentina 280, Sapucaia do Sul, Rio Grande do Sul. CEP 93226-010. Telefone: +55(051)991612258.
E-mail: alexanderquadros2005@yahoo.com.br
RESUMO
Objetivo: Analisar o conhecimento da equipe de enfermagem quanto às medidas de prevenção de lesão por pressão. Método: Estudo tipo censo, de abordagem quantitativa, do tipo transversal, desenvolvida com profissionais da enfermagem de dois hospitais da região do Vale do Paranhana/RS. Amostra de 132 profissionais de enfermagem, sendo 112 técnicos de enfermagem e 20 enfermeiros. Foi aplicado o teste Pieper-Zulkowski - Teste de Conhecimento sobre Lesão por Pressão (PZ-TCLP). Todas as análises e processamento dos dados foram realizados no programa SPSS 18,0. O nível de significância adotado foi de 5% (p<0,05). Resultados: Houve predominância do nível técnico (84,8%) e sexo feminino (81,1%). Com relação ao teste, os participantes obtiveram 78,5% e 96,2% de acertos nas perguntas sobre o conhecimento da avaliação das lesões por pressão, 26,6% e 100,0% nos itens referentes à classificação da lesão por pressão. Sobre prevenção das lesões por pressão, os profissionais tiveram mais oscilação entre 3,8% e 100,0%. Conclusão: Observa-se que os profissionais aplicam métodos que não se utilizam mais como medidas preventivas, reforçando a importância da constante atualização dos profissionais, para melhorar a qualidade da assistência ao paciente.
Palavras-chave: Conhecimento; Lesão por Pressão; Equipe de Enfermagem.
ABSTRACT
Objective: To analyze the knowledge of the nursing team regarding pressure injury prevention measures. Method: Census-type study, quantitative approach, cross-sectional, developed with nursing professionals from two hospitals in the region of Vale do Paranhana/RS. Sample of 132 nursing professionals, being 112 nursing technicians and 20 nurses. The Pieper-Zulkowski test - Pressure Injury Knowledge Test (PZ-TCLP) was applied. All analyses and data processing were performed using the SPSS 18.0 program. The significance level adopted was 5% (p<0.05). Results: There was a predominance of the technical level (84.8%) and female sex (81.1%). Regarding the test, the participants obtained 78.5% and 96.2% of correct answers in the questions about knowledge of pressure injuries assessment, 26.6% and 100.0% in the items referring to the classification of pressure injuries. Regarding the prevention of pressure injuries, professionals had more oscillation between 3.8% and 100.0%. Conclusion: It is observed that professionals apply methods that are no longer used as preventive measures, reinforcing the importance of constant updating of professionals, to improve the quality of patient care.
Keywords: Knowledge; Pressure Ulcer; Nursing Team.
RESUMEN
Objetivo: Analizar el conocimiento del equipo de enfermería sobre las medidas de prevención de lesiones por presión. Método: Estudio cuantitativo, de tipo censal, con abordaje transversal, desarrollado con profesionales de enfermería de dos hospitales de la región Vale do Paranhana/RS. Muestra de 132 profesionales de enfermería, 112 técnicos de enfermería y 20 enfermeros. Se aplicó el test de Pieper-Zulkowski - Pressure Injury Knowledge Test (PZ-TCLP). Todo el análisis y procesamiento de datos se realizó con el programa SPSS 18.0. El nivel de significación adoptado fue del 5% (p<0,05). Resultados: Predominó el nivel técnico (84,8%) y el sexo femenino (81,1%). En cuanto a la prueba, los participantes obtuvieron 78,5% y 96,2% de respuestas correctas en las preguntas sobre conocimiento de evaluación de lesiones por presión, 26,6% y 100,0% en los ítems referentes a la clasificación de lesiones por presión. En cuanto a la prevención de lesiones por presión, los profesionales mostraron una mayor oscilación entre el 3,8% y el 100,0%. Conclusión: Se observa que los profesionales aplican métodos que ya no se utilizan como medidas preventivas, reforzando la importancia de la actualización constante de los profesionales para mejorar la calidad de la atención al paciente.
Palabras clave: Conocimiento; Úlcera por Presión; Grupo de Enfermería.
INTRODUÇÃO
Lesão por pressão é um dano que ocorre ao paciente e na maioria dos casos é evitável, e o profissional responsável direto por esse cuidado é o da enfermagem. O surgimento dessas lesões reflete na qualidade da assistência de enfermagem, o que implica prejuízo na qualidade de vida desse paciente (1) . Após o paciente desenvolver uma lesão por pressão, ele necessitará de curativos que variam conforme o estágio, a quantidade de lesões e a necessidade de troca do curativo diário, o que resulta em maior tempo de internação e consequentemente maior custo ao sistema de saúde(2).
Sabe-se que muitos dos pacientes internados em hospitais são acometidos por lesões por pressão (2) . Entre 2019 a 2020 as lesões por pressão tiveram um aumento em notificação como evento adverso, sendo por dois anos consecutivos o segundo evento adverso mais notificado no Brasil no ambiente hospitalar. E no período de janeiro a dezembro de 2021, no Brasil e no estado do Rio Grande do Sul, a notificação por lesão por pressão foi o principal evento adverso notificado, o que demonstra que ao passar dos anos, as lesões por pressão se tornaram um evento preocupante para a assistência em saúde (3). Um estudo apresentou a prevalência de lesão por pressão de 14,9% em pacientes internados em um hospital, e os fatores de risco incluem pacientes com doenças crônicas, com mobilidade diminuída, que sofrem atrito e cisalhamento, que não realizam mudança de decúbito devida e com maior tempo de internação hospitalar; vale ressaltar que um paciente pode desenvolver mais que uma lesão (4).
A internação em hospitais, principalmente a longa permanência associada à idade avançada e à restrição de mobilidade, podem acarretar alterações na integridade da pele, ocasionando lesão por pressão(2,4). Esses pacientes necessitam de muitos cuidados por parte da equipe de enfermagem, desde cuidados básicos que incluem alimentação, higiene e conforto, exigindo mais tempo da enfermagem. Para promover uma melhor qualidade de vida a esses pacientes, são necessárias ações que objetivam evitar lesões por pressão, pois, além dos fatores acima mencionados, geram dor e desconforto ao paciente, sendo de difícil recuperação conforme o estágio da lesão.
O conhecimento dos profissionais de Enfermagem com relação aos cuidados e prevenção, se faz muito necessário. Para os enfermeiros ressalta-se a importância na utilização da escala de avaliação de risco, como a escala de Braden, assim como, a participação dos profissionais na comissão de curativos, com intuito de desenvolver e implementar protocolos de prevenção e tratamento de lesões de pele, mobilizando a equipe assistencial para que tenha conhecimento e engajamento na utilização destes(5). Estudos já comprovaram que a equipe de enfermagem tem dificuldade em seguir os protocolos institucionais para lesões, exigindo que as instituições constantemente ofereçam treinamentos e capacitação para o uso na prática assistencial (5,6).
Devido a esses casos de pacientes acometidos com lesões por pressão surge a dúvida: os profissionais de enfermagem têm o conhecimento adequado do que é lesão por pressão e quais são as medidas preventivas a serem realizadas para evitá-las? Para nortear esse problema, emergiram as seguintes hipóteses para esse estudo: H1: O conhecimento dos profissionais de enfermagem em relação à prevenção das lesões por pressão é insuficiente. H2: O conhecimento dos profissionais de enfermagem em relação à prevenção de lesão por pressão difere entre profissional enfermeiro e técnicos em enfermagem.
Portanto este estudo tem como objetivo geral analisar o conhecimento da equipe de enfermagem quanto às medidas de prevenção de lesão por pressão, bem como identificar o conhecimento da equipe em relação a assistência prestada as lesões por pressão.
Para atender aos objetivos, utilizou-se da abordagem quantitativa, tipo censo e transversal. O estudo foi realizado em dois hospitais situados na região do Vale do Paranhana/RS, no período de 1 de outubro de 2020 a 3 de novembro de 2020, foram 10 dias de coleta no total, nos 3 turnos de trabalho- manhã, tarde e noite. Os dois hospitais são referências e atendem toda a população da região, possuem setores de internação clínica e cirúrgica, obstetrícia, pediatria e emergência, um dos hospitais ainda possui um centro especializado de lesão de pele. Os dois hospitais são constituídos por 250 profissionais, sendo 42 enfermeiros e 208 técnicos em enfermagem. A pesquisa foi feita com todos os profissionais de enfermagem desses hospitais. Como critério de inclusão: todos os profissionais ativamente trabalhando. E como critério de exclusão: os profissionais de enfermagem que atuam no setor de tratamento de lesões de pele - hospital A.
Desses profissionais, 77 não aceitaram participar, sendo 50 do hospital A e 27 do hospital B; 38 que não estavam trabalhando, por motivo de férias, folgas, atestado ou licenças, sendo 20 do hospital A e 18 do hospital B; e 3 perdas devido ao critério de exclusão. Totalizando o número de participantes do presente estudo em 132 profissionais de enfermagem, 79 do hospital A e 53 do hospital B.
Para a coleta de dados foi realizado um questionário autoaplicável, impresso e entregue pessoalmente ao participante no horário de trabalho, o questionário se apresentava dividido em duas partes. A primeira parte composta por dados sociodemográficos (idade, sexo) e profissional (categoria profissional, tempo de formação, tempo de atuação na área, carga horária de trabalho semanal, setor em que atuam, turno de trabalho e presença de outro vínculo empregatício).
A segunda parte trata-se do teste Pieper-Zulkowski - Pressure Ulcer Knowledge Test (PZ-PUKT) que foi traduzido e adaptado para língua portuguesa e denomina-se Pieper-Zulkowski - Teste de Conhecimento sobre Lesão por Pressão (PZ-TCLP)(7). Foi escolhido esse teste, devido à facilidade de compreensão e pode ser utilizado tanto para enfermeiros como para técnicos/auxiliares de enfermagem. O teste contém 41 questões e é composto por subescalas, que compreendem na descrição sobre a avaliação e classificação de lesão por pressão com 8 itens e 33 questões referentes à prevenção de lesão por pressão. As questões são objetivas com três alternativas: (V) verdadeiro, (F) falso e (NS) não sei.
As variáveis qualitativas foram expressas em frequência absoluta (n) e relativa (%). A comparação das medidas qualitativas foi realizada pelo teste de qui-quadrado de Pearson (análise de resíduos ajustados). Todas as análises e processamento dos dados foram realizados no programa SPSS 18,0. O nível de significância adotado foi de 5% (p<0,05).
O estudo respeitou as prerrogativas bioéticas, conforme as Diretrizes e Normas Regulamentadoras de Pesquisa com Seres Humanos, presentes na Resolução 510/2016 do Conselho Nacional de Saúde/CONEP(8). O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa pela Plataforma Brasil através do CAAE 35838920.3.0000.8135 e número do parecer: 4.264.838, em setembro de 2020.
RESULTADOS
De um total de 132 (100,0%) profissionais, 79 (59,8%) foram oriundos do Hospital A e 53 (40,2%) do Hospital B. Houve predomínio das faixas etárias mais jovens (≤39 anos), do sexo feminino e da escolaridade de nível técnico. A maior parte dos enfermeiros, 55, 3 % são formados a menos de cinco anos. Não houve diferenças significativas nas características sociodemográficas dos profissionais entre o Hospital A e o Hospital B (Tabela 1).
Tabela 1 - Características sociodemográficas da amostra.
Variáveis |
Geral (n=132) |
Hospital A (n=79) |
Hospital B (n=53) |
Valor do p |
Faixa etária, n (%) |
|
|
|
|
18 – 28 anos |
46 (34,8) |
26 (32,9) |
20 (37,7) |
0,856 |
29 – 39 anos |
57 (43,2) |
34 (43,0) |
23 (43,4) |
|
40 – 50 anos |
25 (18,2) |
16 (20,3) |
09 (17,0) |
|
51 – 60 anos |
04 (3,0) |
03 (3,8) |
01 (1,9) |
|
> 60 anos |
- |
- |
- |
- |
Sexo, n (%) |
|
|
|
|
Feminino |
107 (81,1) |
67 (84,8) |
40 (75,5) |
0,179 |
Masculino |
25 (18,9) |
12 (15,2) |
13 (24,5) |
|
Escolaridade, n (%) |
|
|
|
|
Técnico |
110 (83,3) |
65 (82,3) |
45 (84,9) |
0,055 |
Graduação |
15 (11,4) |
07 (8,9) |
08 (15,1) |
|
Pós-graduação |
07 (5,3) |
07 (8,9) |
- |
|
Categoria profissional, n (%) |
|
|
|
|
Técnico de enfermagem |
112 (84,8) |
65 (82,3) |
47 (88,7) |
0,458 |
Enfermeiro |
20 (15,2) |
14 (17,7) |
06 (11,3) |
|
Tempo de formação, n (%) |
|
|
|
|
0 – 5 anos |
73 (55,3) |
43 (54,4) |
30 (56,6) |
0,586 |
6 a 10 anos |
29 (22,0) |
16 (20,3) |
13 (24,5) |
|
11 a 15 anos |
11 (8,3) |
06 (7,6) |
05 (9,4) |
|
> 16 anos |
19 (14,4) |
14 (17,7) |
05 (9,4) |
|
Tempo de atuação na área, n (%) |
||||
0 – 5 anos |
71 (53,8) |
42 (53,2) |
29 (54,7) |
0,591 |
6 a 10 anos |
31 (23,5) |
17 (21,5) |
14 (26,4) |
|
11 a 15 anos |
14 (10,6) |
08 (10,1) |
06 (11,3) |
|
> 16 anos |
16 (12,1) |
12 (15,2) |
04 (7,5) |
|
Dados expressos em frequência absoluta (n) e relativa (%).
Fonte: Os autores
Destes, 37,1% cumprem carga horária (semanal) de trabalho de 36 horas, atuando predominantemente no Bloco Cirúrgico/Centro Obstétrico e na Emergência. Também, a maioria trabalha em mais de dois turnos e atua em outras instituições. Observou-se frequência significativamente maior de folguistas e de profissionais que atuam em outros locais no Hospital A, em comparação ao Hospital B. A Tabela 2 apresenta essas informações detalhadas.
Tabela 2 - Características laborais dos participantes avaliados.
Variáveis |
Geral (n=132) |
Hospital A (n=79) |
Hospital B (n=53) |
Valor do p |
Carga horária semanal, n (%) |
|
|
|
|
24 horas |
01 (0,8) |
01 (1,3) |
- |
0,639 |
36 horas |
49 (37,1) |
30 (38,0) |
19 (35,8) |
|
40 horas |
23 (17,4) |
12 (15,2) |
11 (20,8) |
|
44 horas |
23 (17,4) |
12 (15,2) |
11 (20,8) |
|
> 44 horas |
36 (27,3) |
24 (30,4) |
12 (22,6) |
|
Setor de atuação, n (%) |
|
|
|
|
Internação/cirúrgica enfermaria |
19 (14,4) |
09 (11,4) |
10 (18,9) |
0,016 |
Emergência (...) |
38 (28,8) |
20 (25,3) |
18 (34,0) |
|
Bloco cirúrgico/centro obstétrico |
40 (30,3) |
27 (34,2) |
13 (24,5) |
|
SCHI |
09 (6,8) |
02 (2,5) |
07 (13,2) |
|
Materno/infantil |
08 (6,1) |
05 (6,3) |
03 (5,7) |
|
UTI |
09 (6,8) |
07 (8,9) |
02 (3,8) |
|
Folguista/todos |
09 (6,8) |
09 (11,4)* |
- |
|
Turno do trabalho, n (%) |
|
|
|
|
Manhã |
38 (28,8) |
19 (24,1) |
19 (35,8) |
0,389 |
Tarde |
34 (25,8) |
20 (25,3) |
14 (26,4) |
|
Noite |
21 (15,9) |
13 (16,5) |
08 (15,1) |
|
≥2 turnos |
39 (29,5) |
27 (34,2) |
12 (22,6) |
|
Trabalha em outro local, n (%) |
|
|
|
|
Sim |
69 (52,3) |
50 (63,3)* |
19 (35,8) |
0,002 |
Não |
63 (47,7) |
29 (36,7) |
34 (64,2) |
|
Dados expressos em frequência absoluta (n) e relativa (%). (...)=plantão pronto atendimento sala de medicação acolhimento/exames. SCI= Serviço de controle de infecção. UTI= Unidade de Terapia Intensiva.
Fonte: Os autores
Em relação ao conhecimento da equipe de enfermagem sobre a avaliação das lesões por pressão, os participantes acertaram entre 78,5% e 96,2% das questões avaliadas. A frequência de acerto foi estatisticamente maior na questão sobre a pele ser mais facilmente lesada na presença de cicatriz da lesão por pressão no Hospital B (item 2), em comparação ao Hospital A.
Quanto ao estadiamento desta enfermidade, houve ampla variação nos acertos (26,6% - 100,0%). Nestes, houve percentual maior de conhecimento na questão referente à lesão por pressão, no quesito da causa da perda total de pele com intensa destruição, no hospital B (item 5), no tocante ao Hospital A. Por outro lado, houve melhor desempenho no que se refere a úlcera por pressão ser extremamente dolorosa (item no 8) no Hospital A, em relação ao Hospital B.
Da mesma forma, a taxa de acerto oscilou entre 3,8% e 100,0% nas questões sobre o conhecimento destes profissionais, na prevenção das lesões por pressão. A frequência de acerto foi significativamente maior nos itens sobre a inspeção da pele ser realizada sistematicamente (item 10), a mudança de decúbitos escalonada (item 17), o contato direto das proeminências ósseas (item 32), ausência de registro na prevenção/tratamento (item 36) e a avaliação única do risco de lesão durante a hospitalização (item 41) no Hospital B, comparando-se com o Hospital A (Tabela 3).
Tabela 3 - Frequência de acertos da equipe de enfermagem sobre as lesões por pressão.
Variáveis |
Geral (n=132) |
Hospital A (n=79) |
Hospital B (n=53) |
Valor do p |
Avaliação, n (%) |
|
|
|
|
1. As úlceras por pressão são feridas estéreis - F |
110 (83,3) |
62 (78,5) |
48 (90,6) |
0,068 |
2. Uma região da pele com cicatriz da úlcera por pressão poderá ser lesada mais rapidamente do que a pele íntegra - V |
117 (88,6) |
66 (83,5) |
51 (96,2)* |
0,024 |
Estadiamento, n (%) |
|
|
|
|
3. O estágio I da úlcera por pressão é definido como pele intacta, com hiperemia de uma área localizada (...) - V |
114 (86,4) |
67 (84,8) |
47 (88,7) |
0,525 |
4. Uma úlcera por pressão em estágio III é perda parcial de pele, envolvendo a epiderme - F |
37 (28,0) |
21 (26,6) |
16 (30,2) |
0,651 |
5. As úlceras por pressão, no estágio IV, apresentam perda total de pele com intensa destruição e necrose tissular (...) - V |
121 (91,7) |
68 (86,1) |
53 (100,0)* |
0,005 |
6. As úlceras por pressão no estágio II apresentam perda de pele em sua espessura total – F |
72 (54,5) |
42 (52,3) |
30 (56,6) |
0,697 |
7. Uma bolha na região do calcâneo não deve ser motivo para preocupação - F |
100 (75,8) |
56 (70,9) |
44 (83,0) |
0,111 |
8. As úlceras por pressão de estágio II podem ser extremamente dolorosas, em decorrência da exposição das terminações nervosas - V |
84 (63,6) |
58 (73,4)* |
26 (49,1) |
0,004 |
Prevenção, n (%) |
|
|
|
|
9. Os fatores de risco para o desenvolvimento da úlcera por pressão são: imobilidade, incontinência, nutrição inadequada (...) - V |
94 (71,2) |
59 (74,7) |
35 (66,0) |
0,282 |
10. Todos os pacientes em risco para úlcera por pressão devem ter inspeção sistemática da pele pelo menos uma vez por semana - F |
74 (56,1) |
37 (46,8) |
37 (69,8)* |
0,009 |
11. O uso de água quente e sabonete podem ressecar a pele e aumentar o risco para úlcera por pressão - V |
78 (59,1) |
47 (59,5) |
31 (58,5) |
0,909 |
12. É importante massagear as regiões das proeminências ósseas, se estiverem hiperemiadas - F |
43 (32,6) |
26 (32,9) |
17 (32,1) |
0,920 |
13. Todos os pacientes devem ser avaliados na sua admissão no hospital, quanto ao risco para desenvolvimento da úlcera por pressão - V |
128 (97,2) |
76 (96,2) |
52 (98,1) |
0,530 |
14. Os cremes, curativos transparentes e curativos de hidrocolóides extrafinos auxiliam na proteção da pele contra os efeitos da fricção - V |
124 (93,9) |
75 (94,9) |
49 (92,5) |
0,558 |
15. Uma ingestão dietética adequada de proteínas e calorias deve ser mantida durante a doença/hospitalização - V |
123 (93,2) |
73 (92,4) |
50 (94,3) |
0,666 |
16. Os pacientes que ficam restritos ao leito devem ser reposicionados a cada 3 horas - F |
86 (65,2) |
56 (70,9) |
30 (56,6) |
0,091 |
17. Uma escala com horários para mudança de decúbito deve ser utilizada para cada paciente com presença (...) - V |
121 (91,7) |
69 (87,3) |
52 (98,1)* |
0,028 |
18. As luvas d'água ou de ar aliviam a pressão nos calcâneos - F |
10 (7,6) |
05 (6,3) |
05 (9,4) |
0,509 |
19. As almofadas tipo rodas d'água ou de ar auxiliam na prevenção da úlcera por pressão - F |
06 (4,5) |
04 (5,1) |
02 (3,8) |
0,727 |
20. Na posição em decúbito lateral, o paciente com presença da úlcera por pressão ou em risco para esta deve ficar (...) - V |
65 (49,2) |
39 (49,4) |
26 (49,1) |
0,972 |
21. No paciente com presença da úlcera por pressão ou em risco para esta, a cabeceira da cama não deve ser elevada (...) - V |
58 (43,9) |
33 (41,8) |
25 (47,2) |
0,540 |
Dados expressos em frequência absoluta (n) e relativa (%). V= Verdadeiro. F= Falso.
Tabela 3 - (continuação). Frequência de acertos da equipe de enfermagem sobre as lesões por pressão.
Variáveis |
Geral (n=132) |
Hospital A (n=79) |
Hospital B (n=53) |
Valor do p |
Prevenção, n (%) |
|
|
|
|
22. O paciente que não se movimenta sozinho deve ser reposicionado a cada 2 horas, quando sentado na cadeira - F |
47 (35,6) |
27 (34,2) |
20 (37,7) |
0,676 |
23. O paciente com mobilidade limitada e que pode mudar a posição do corpo sem ajuda deve ser orientado a realizar o alívio (...) - V |
65 (49,2) |
41 (51,9) |
24 (45,3) |
0,456 |
24. O paciente com mobilidade limitada e que pode permanecer na cadeira deve ter uma almofada no assento (...) - V |
116 (87,9) |
69 (87,3) |
47 (88,7) |
0,817 |
25. A pele do paciente em risco para úlcera por pressão deve permanecer limpa e livre de umidade - V |
123 (93,2) |
72 (91,2) |
51 (96,2) |
0,256 |
26. As medidas para prevenir novas lesões não necessitam ser adotadas continuamente quando o paciente já possui úlcera por pressão - F |
109 (82,6) |
63 (79,7) |
46 (86,8) |
0,296 |
27. Os lençóis móveis ou forros devem ser utilizados para transferir ou movimentar pacientes que não se movimentam sozinhos - V |
128 (97,0) |
76 (96,2) |
52 (98,1) |
0,530 |
28. A mobilização e a transferência de pacientes que não se movimentam sozinhos devem ser sempre realizadas por duas ou mais pessoas - V |
129 (97,7) |
76 (96,2) |
53 (100,0) |
0,151 |
29. No paciente com condição crônica que não se movimenta sozinho, a reabilitação deve ser iniciada e incluir orientações (...) - V |
128 (97,7) |
76 (96,2) |
52 (98,1) |
0,530 |
30. Todo paciente que não deambula deve ser submetido à avaliação de risco para o desenvolvimento da úlcera por pressão - V |
130 (98,5) |
77 (97,5) |
53 (100,0) |
0,243 |
31. Os pacientes e familiares devem ser orientados quanto às causas e aos fatores de risco para o desenvolvimento da úlcera por pressão – V |
128 (97,0) |
75 (94,9) |
53 (100,0) |
0,096 |
32. As regiões das proeminências ósseas podem ficar em contato direto uma com a outra - F |
114 (86,4) |
63 (79,7) |
51 (96,2)* |
0,007 |
33. Todo paciente em risco para desenvolver úlcera por pressão deve ter um colchão que redistribui a pressão - V |
127 (96,2) |
75 (94,9) |
52 (98,1) |
0,349 |
34. A pele, quando macerada pela umidade, danifica-se mais facilmente - V |
120 (90,9) |
72 (91,1) |
48 (90,6) |
0,911 |
35. Uma boa maneira de diminuir a pressão na região dos calcâneos é mantê-los elevados do leito - V |
117 (88,6) |
68 (86,1) |
49 (92,5) |
0,258 |
36. Todo cuidado para prevenir ou tratar úlceras por pressão não precisa ser registrado - F |
110 (83,3) |
60 (75,9) |
50 (94,3)* |
0,005 |
37. Cisalhamento é a força que ocorre quando a pele adere a uma superfície e o corpo desliza - V |
94 (71,2) |
58 (73,4) |
36 (67,9) |
0,494 |
38. A fricção pode ocorrer ao se movimentar o paciente sobre o leito -V |
118 (89,4) |
68 (86,1) |
50 (94,3) |
0,131 |
39. No paciente com incontinência, a pele deve ser limpa no momento das eliminações e nos intervalos de rotina - V |
119 (90,2) |
70 (88,6) |
49 (92,5) |
0,467 |
40. O desenvolvimento de programas educacionais na instituição pode reduzir a incidência da úlcera por pressão - V |
128 (97,0) |
75 (94,9) |
53 (100,0) |
0,096 |
41. Os pacientes hospitalizados necessitam ser avaliados quanto ao risco para úlcera por pressão uma única vez durante sua internação - F |
111 (84,1) |
61 (77,2) |
50 (94,3)* |
0,008 |
Dados expressos em frequência absoluta (n) e relativa (%). V= Verdadeiro. F= Falso.
Fonte: Os autores
Somando-se a isso, os participantes obtiveram 82,1% e 90,0% de acertos nas perguntas sobre o conhecimento da avaliação das lesões por pressão, 22,3% e 95,0% nos itens referentes ao estadiamento da lesão por pressão e 3,6% e 100,0% de êxito no quesito das estratégias de prevenção desta morbidade. Os enfermeiros alcançaram mais acertos nos itens referentes ao conceito da lesão por pressão no estágio III (item 4), os fatores de risco para esta lesão (item 9) e quanto à mobilidade/posicionamento frente à lesão (item 23). Nas demais perguntas, não houve diferença estatística entre os grupos. A tabela 4 apresenta a frequência de acertos destes desfechos entre técnicos de enfermagem e enfermeiros.
Tabela 4 - Frequência de acertos sobre as lesões por pressão entre técnicos de enfermagem e enfermeiros
Variáveis |
Técnicos (n=112) |
Enfermeiros (n=20) |
Valor do p |
Avaliação, n (%) |
|
|
|
1. As úlceras por pressão são feridas estéreis - F |
92 (82,1) |
18 (90,0) |
0,385 |
2. Uma região da pele com cicatriz da úlcera por pressão poderá ser lesada mais rapidamente do que a pele íntegra - V |
99 (88,4) |
18 (90,0) |
0,835 |
Estadiamento, n (%) |
|
|
|
3. O estágio I da úlcera por pressão é definido como pele intacta, com hiperemia de uma área localizada (...) - V |
98 (87,5) |
16 (80,0) |
0,368 |
4. Uma úlcera por pressão em estágio III é perda parcial de pele, envolvendo a epiderme - F |
25 (22,3) |
12 (60,0)* |
0,001 |
5. As úlceras por pressão, no estágio IV, apresentam perda total de pele com intensa destruição e necrose tissular (...) - V |
102 (91,1) |
19 (95,0) |
0,558 |
6. As úlceras por pressão no estágio II apresentam perda de pele em sua espessura total - F |
58 (51,8) |
14 (70,0) |
0,132 |
7. Uma bolha na região do calcâneo não deve ser motivo para preocupação - F |
82 (73,2) |
18 (90,0) |
0,107 |
8. As úlceras por pressão de estágio II podem ser extremamente dolorosas, em decorrência da exposição das terminações nervosas - V |
71 (63,4) |
13 (65,0) |
0,891 |
Prevenção, n (%) |
|
|
|
9. Os fatores de risco para o desenvolvimento da úlcera por pressão são: imobilidade, incontinência, nutrição inadequada (...) - V |
76 (67,9) |
18 (90,0)* |
0,044 |
10. Todos os pacientes em risco para úlcera por pressão devem ter inspeção sistemática da pele pelo menos uma vez por semana - F |
62 (55,4) |
12 (60,0) |
0,700 |
11. O uso de água quente e sabonete podem ressecar a pele e aumentar o risco para úlcera por pressão - V |
66 (58,9) |
12 (60,0) |
0,928 |
12. É importante massagear as regiões das proeminências ósseas, se estiverem hiperemiadas - F |
33 (29,5) |
10 (50,0) |
0,071 |
13. Todos os pacientes devem ser avaliados na sua admissão no hospital, quanto ao risco para desenvolvimento da úlcera por pressão - V |
108 (96,4) |
20 (100,0) |
0,391 |
14. Os cremes, curativos transparentes e curativos de hidrocolóides extrafinos auxiliam na proteção da pele contra os efeitos da fricção - V |
104 (92,9) |
20 (100,0) |
0,218 |
15. Uma ingestão dietética adequada de proteínas e calorias deve ser mantida durante a doença/hospitalização - V |
104 (92,9) |
19 (95,0) |
0,726 |
16. Os pacientes que ficam restritos ao leito devem ser reposicionados a cada 3 horas - F |
71 (63,4) |
15 (75,0) |
0,316 |
17. Uma escala com horários para mudança de decúbito deve ser utilizada para cada paciente com presença (...) - V |
103 (92,0) |
18 (90,0) |
0,770 |
18. As luvas d'água ou de ar aliviam a pressão nos calcâneos - F |
07 (6,2) |
03 (15,0) |
0,173 |
19. As almofadas tipo rodas d'água ou de ar auxiliam na prevenção da úlcera por pressão - F |
04 (3,6) |
02 (10,0) |
0,204 |
20. Na posição em decúbito lateral, o paciente com presença da úlcera por pressão ou em risco para esta deve ficar (...) - V |
56 (50,0) |
09 (45,0) |
0,680 |
21. No paciente com presença da úlcera por pressão ou em risco para esta, a cabeceira da cama não deve ser elevada (...) - V |
49 (43,8) |
09 (45,0) |
0,917 |
Dados expressos em frequência absoluta (n) e relativa (%). V= Verdadeiro. F= Falso.
Tabela 4 (continuação). Frequência de acertos sobre as lesões por pressão entre técnicos de enfermagem e enfermeiros
Variáveis |
Técnicos (n=112) |
Enfermeiros (n=20) |
Valor do p |
Prevenção, n (%) |
|
|
|
22. O paciente que não se movimenta sozinho deve ser reposicionado a cada 2 horas, quando sentado na cadeira - F |
38 (33,9) |
09 (45,0) |
0,341 |
23. O paciente com mobilidade limitada e que pode mudar a posição do corpo sem ajuda deve ser orientado a realizar o alívio (...) - V |
48 (42,9) |
17 (85,0)* |
0,001 |
24. O paciente com mobilidade limitada e que pode permanecer na cadeira deve ter uma almofada no assento (...) - V |
97 (86,6) |
19 (95,0) |
0,289 |
25. A pele do paciente em risco para úlcera por pressão deve permanecer limpa e livre de umidade - V |
104 (92,9) |
19 (95,0) |
0,726 |
26. As medidas para prevenir novas lesões não necessitam ser adotadas continuamente quando o paciente já possui úlcera por pressão - F |
91 (81,2) |
18 (90,0) |
0,342 |
27. Os lençóis móveis ou forros devem ser utilizados para transferir ou movimentar pacientes que não se movimentam sozinhos - V |
108 (96,4) |
20 (100,0) |
0,391 |
28. A mobilização e a transferência de pacientes que não se movimentam sozinhos devem ser sempre realizadas por duas ou mais pessoas - V |
110 (98,2) |
19 (95,0) |
0,374 |
29. No paciente com condição crônica que não se movimenta sozinho, a reabilitação deve ser iniciada e incluir orientações (...) - V |
109 (97,3) |
19 (95,0) |
0,577 |
30. Todo paciente que não deambula deve ser submetido à avaliação de risco para o desenvolvimento da úlcera por pressão - V |
110 (98,2) |
20 (100,0) |
0,547 |
31. Os pacientes e familiares devem ser orientados quanto às causas e aos fatores de risco para o desenvolvimento da úlcera por pressão – V |
109 (97,3) |
19 (95,0) |
0,577 |
32. As regiões das proeminências ósseas podem ficar em contato direto uma com a outra - F |
96 (85,7) |
18 (90,0) |
0,607 |
33. Todo paciente em risco para desenvolver úlcera por pressão deve ter um colchão que redistribui a pressão - V |
107 (95,5) |
20 (100,0) |
0,335 |
34. A pele, quando macerada pela umidade, danifica-se mais facilmente - V |
100 (89,3) |
20 (100,0) |
0,125 |
35. Uma boa maneira de diminuir a pressão na região dos calcâneos é mantê-los elevados do leito - V |
99 (88,4) |
18 (90,0) |
0,835 |
36. Todo cuidado para prevenir ou tratar úlceras por pressão não precisa ser registrado - F |
92 (82,1) |
18 (90,0) |
0,385 |
37. Cisalhamento é a força que ocorre quando a pele adere a uma superfície e o corpo desliza - V |
77 (68,8) |
17 (85,0) |
0,139 |
38. A fricção pode ocorrer ao se movimentar o paciente sobre o leito -V |
102 (91,1) |
16 (80,0) |
0,139 |
39. No paciente com incontinência, a pele deve ser limpa no momento das eliminações e nos intervalos de rotina - V |
101 (90,2) |
18 (90,0) |
0,908 |
40. O desenvolvimento de programas educacionais na instituição pode reduzir a incidência da úlcera por pressão - V |
108 (96,4) |
20 (100,0) |
0,391 |
41. Os pacientes hospitalizados necessitam ser avaliados quanto ao risco para úlcera por pressão uma única vez durante sua internação - F |
92 (82,1) |
19 (95,0) |
0,148 |
Dados expressos em frequência absoluta (n) e relativa (%). V= Verdadeiro. F= Falso.
Fonte: Os autores
Por fim, não houve diferença significativa no conhecimento dos profissionais da enfermagem em relação ao tempo de formação, com exceção do item 16. Neste, houve percentual de acerto estatisticamente maior na questão quanto à troca de decúbito a cada três horas no grupo <10 anos, quando observado no grupo ≥10 anos (Tabela 5).
Tabela 5 - Frequência de acertos sobre as lesões por pressão em relação ao tempo de formação dos profissionais
Variáveis |
< 10 anos (n=102) |
≥10 anos (n=30) |
Valor do p |
Avaliação, n (%) |
|
|
|
1. As úlceras por pressão são feridas estéreis - F |
84 (82,4) |
26 (86,7) |
0,577 |
2. Uma região da pele com cicatriz da úlcera por pressão poderá ser lesada mais rapidamente do que a pele íntegra - V |
89 (87,3) |
28 (93,3) |
0,356 |
Estadiamento, n (%) |
|
|
|
3. O estágio I da úlcera por pressão é definido como pele intacta, com hiperemia de uma área localizada (...) - V |
87 (85,3) |
27 (90,0) |
0,509 |
4. Uma úlcera por pressão em estágio III é perda parcial de pele, envolvendo a epiderme - F |
31 (30,4) |
06 (20,0) |
0,265 |
5. As úlceras por pressão, no estágio IV, apresentam perda total de pele com intensa destruição e necrose tissular (...) - V |
94 (92,2) |
27 (90,0) |
0,707 |
6. As úlceras por pressão no estágio II apresentam perda de pele em sua espessura total - F |
52 (51,0) |
20 (66,7) |
0,129 |
7. Uma bolha na região do calcâneo não deve ser motivo para preocupação - F |
79 (77,5) |
21 (70,0) |
0,403 |
8. As úlceras por pressão de estágio II podem ser extremamente dolorosas, em decorrência da exposição das terminações nervosas - V |
63 (61,8) |
21 (70,0) |
0,410 |
Prevenção, n (%) |
|
|
|
9. Os fatores de risco para o desenvolvimento da úlcera por pressão são: imobilidade, incontinência, nutrição inadequada (...) - V |
74 (72,5) |
20 (66,7) |
0,532 |
10. Todos os pacientes em risco para úlcera por pressão devem ter inspeção sistemática da pele pelo menos uma vez por semana - F |
56 (54,9) |
18 (60,0) |
0,621 |
11. O uso de água quente e sabonete podem ressecar a pele e aumentar o risco para úlcera por pressão - V |
62 (60,8) |
16 (53,3) |
0,466 |
12. É importante massagear as regiões das proeminências ósseas, se estiverem hiperemiadas - F |
36 (35,3) |
07 (23,3) |
0,219 |
13. Todos os pacientes devem ser avaliados na sua admissão no hospital, quanto ao risco para desenvolvimento da úlcera por pressão - V |
98 (96,1) |
30 (100,0) |
0,271 |
14. Os cremes, curativos transparentes e curativos de hidrocolóides extrafinos auxiliam na proteção da pele contra os efeitos da fricção - V |
96 (94,1) |
28 (93,3) |
0,874 |
15. Uma ingestão dietética adequada de proteínas e calorias deve ser mantida durante a doença/hospitalização - V |
96 (94,1) |
27 (90,0) |
0,432 |
16. Os pacientes que ficam restritos ao leito devem ser reposicionados a cada 3 horas - F |
72 (70,6)* |
14 (46,7) |
0,016 |
17. Uma escala com horários para mudança de decúbito deve ser utilizada para cada paciente com presença (...) - V |
95 (93,1) |
26 (86,7) |
0,260 |
18. As luvas d'água ou de ar aliviam a pressão nos calcâneos - F |
07 (6,9) |
03 (10,0) |
0,568 |
19. As almofadas tipo rodas d'água ou de ar auxiliam na prevenção da úlcera por pressão - F |
05 (4,9) |
01 (3,3) |
0,717 |
20. Na posição em decúbito lateral, o paciente com presença da úlcera por pressão ou em risco para esta deve ficar (...) - V |
53 (52,0) |
12 (40,0) |
0,249 |
21. No paciente com presença da úlcera por pressão ou em risco para esta, a cabeceira da cama não deve ser elevada (...) - V |
49 (48,0) |
09 (30,0) |
0,080 |
Dados expressos em frequência absoluta (n) e relativa (%). V= Verdadeiro. F= Falso.
Tabela 5 (continuação). Frequência de acertos sobre as lesões por pressão em relação ao tempo de formação dos profissionais
Variáveis |
< 10 anos (n=102) |
≥10 anos (n=30) |
Valor do p |
Questões, n (%) |
|
|
|
22. O paciente que não se movimenta sozinho deve ser reposicionado a cada 2 horas, quando sentado na cadeira - F |
33 (32,4) |
14 (46,7) |
0,150 |
23. O paciente com mobilidade limitada e que pode mudar a posição do corpo sem ajuda deve ser orientado a realizar o alívio (...) - V |
54 (52,9) |
11 (36,7) |
0,117 |
24. O paciente com mobilidade limitada e que pode permanecer na cadeira deve ter uma almofada no assento (...) - V |
91 (89,2) |
25 (83,3) |
0,386 |
25. A pele do paciente em risco para úlcera por pressão deve permanecer limpa e livre de umidade - V |
95 (93,1) |
28 (93,3) |
0,970 |
26. As medidas para prevenir novas lesões não necessitam ser adotadas continuamente quando o paciente já possui úlcera por pressão - F |
83 (81,4) |
26 (86,7) |
0,502 |
27. Os lençóis móveis ou forros devem ser utilizados para transferir ou movimentar pacientes que não se movimentam sozinhos - V |
98 (96,1) |
30 (100,0) |
0,271 |
28. A mobilização e a transferência de pacientes que não se movimentam sozinhos devem ser sempre realizadas por duas ou mais pessoas - V |
99 (97,1) |
30 (100,0) |
0,342 |
29. No paciente com condição crônica que não se movimenta sozinho, a reabilitação deve ser iniciada e incluir orientações (...) - V |
98 (96,1) |
30 (100,0) |
0,271 |
30. Todo paciente que não deambula deve ser submetido à avaliação de risco para o desenvolvimento da úlcera por pressão - V |
100 (98,0) |
30 (100,0) |
0,440 |
31. Os pacientes e familiares devem ser orientados quanto às causas e aos fatores de risco para o desenvolvimento da úlcera por pressão – V |
98 (96,1) |
30 (100,0) |
0,271 |
32. As regiões das proeminências ósseas podem ficar em contato direto uma com a outra - F |
86 (84,3) |
28 (93,3) |
0,206 |
33. Todo paciente em risco para desenvolver úlcera por pressão deve ter um colchão que redistribui a pressão - V |
97 (95,1) |
30 (100,0) |
0,216 |
34. A pele, quando macerada pela umidade, danifica-se mais facilmente - V |
93 (91,2) |
27 (90,0) |
0,844 |
35. Uma boa maneira de diminuir a pressão na região dos calcâneos é mantê-los elevados do leito - V |
93 (91,2) |
24 (80,0) |
0,090 |
36. Todo cuidado para prevenir ou tratar úlceras por pressão não precisa ser registrado - F |
86 (84,3) |
24 (80,0) |
0,577 |
37. Cisalhamento é a força que ocorre quando a pele adere a uma superfície e o corpo desliza - V |
73 (71,6) |
21 (70,0) |
0,868 |
38. A fricção pode ocorrer ao se movimentar o paciente sobre o leito -V |
89 (87,3) |
29 (96,7) |
0,141 |
39. No paciente com incontinência, a pele deve ser limpa no momento das eliminações e nos intervalos de rotina - V |
91 (89,2) |
28 (93,3) |
0,506 |
40. O desenvolvimento de programas educacionais na instituição pode reduzir a incidência da úlcera por pressão - V |
98 (96,1) |
30 (100,0) |
0,271 |
41. Os pacientes hospitalizados necessitam ser avaliados quanto ao risco para úlcera por pressão uma única vez durante sua internação - F |
88 (86,3) |
23 (76,7) |
0,206 |
Dados expressos em frequência absoluta (n) e relativa (%). V= Verdadeiro. F= Falso.
Fonte: Os autores
DISCUSSÃO
Do total da amostra, houve predominância do nível técnico (84,8%) e do sexo feminino (81,1%), dados semelhantes com outros estudos, apresentaram que 80% dos participantes tinham nível técnico e 73,3% do sexo feminino (9). Assim como em outro estudo que 72,1% eram profissionais de nível técnico ou auxiliar e 81,63% do sexo feminino (10).
No presente estudo 63,3% dos profissionais de enfermagem possuem mais de um vínculo empregatício do hospital A e 35,8% do hospital B, resultado acima do encontrado por outros autores em que 11,6% dos enfermeiros possuíam mais de um vínculo empregatício, mas esse resultado se explica pelo fato do estudo ter sido realizado somente com enfermeiros, diferente deste que foi realizado com enfermeiros e técnicos de enfermagem (11).
Houve diferença significativa quanto aos profissionais atuarem mais nos setores do bloco cirúrgico e na emergência, em relação aos outros setores de internação clínica/cirúrgica, SCIH, maternidade, unidade de terapia intensiva e os que atuam em mais de um setor. É necessário avaliar o conhecimento da equipe de enfermagem nos diversos setores do hospital, pois entre os setores que o paciente possui maior risco de desenvolver lesão por pressão estão a internação clínica e cirúrgica e na observação da emergência (12).
De maneira geral obtiveram a média de acertos de 73,3% e 80,2% para técnicos de enfermagem e enfermeiros respectivamente, somando 76,7% de acertos dos profissionais de enfermagem, achados semelhantes com um estudo realizado, que aplicaram o mesmo questionário em um hospital da região sudeste do Brasil, onde a média foi de 78,8% de acertos para os profissionais de enfermagem (11). O questionário foi aplicado antes de realizarem um treinamento acerca do assunto e após o treinamento o percentual médio foi de 88,8%. A média global do estudo apresenta percentual maior em relação ao estudo feito na região norte do país que obtiveram média de 63,4% e 51,4%, para auxiliares/técnicos de enfermagem e enfermeiros, respectivamente (13). O conhecimento da equipe de enfermagem mostrou-se insuficiente segundo o estudo que estabeleceu como sendo adequado 90% (13).
Observa-se que não houve diferença estatística pelo fato de um dos hospitais possuir um serviço especializado de lesão de pele (hospital A), houve diferença significativa somente na questão sobre a lesão por pressão ser extremamente dolorosa (item 8) do hospital A em relação ao hospital B; já o hospital B obteve diferença significativa nas seguintes questões comparados ao hospital A: questão sobre a pele ser mais facilmente lesada na presença de cicatriz da lesão por pressão (item 2), na questão referente à lesão por pressão causar perda total de pele com intensa destruição (item 5), a inspeção da pele ser realizada sistematicamente (item 10), a mudança de decúbitos escalonada (item 17), o contato direto das proeminências ósseas (item 32), ausência de registro na prevenção/tratamento (item 36) e a avaliação única do risco de lesão durante a hospitalização (item 41). Observou-se que mesmo contando com serviços especializados e responsáveis por treinamentos e atualizações, as equipes apresentam déficits no conhecimento. É importante lembrar que as capacitações institucionais não são suficientes para agregar comprometimento à equipe, fatores como o clima da equipe de trabalho, o estresse e as condições de trabalho podem interferir de forma negativa na rotina de trabalho e na segurança do paciente, logo, a percepção do profissional em relação ao seu local de trabalho pode influenciar na indisposição para se atualizar (14).
Os enfermeiros e técnicos de enfermagem obtiveram 82,1% e 90,0% de acertos nas perguntas sobre o conhecimento da avaliação das lesões por pressão, 22,3% e 95,0% nos itens referentes à classificação da lesão por pressão, 3,6% e 100,0% de êxito no quesito das estratégias de prevenção das lesões por pressão; nota-se que houve grande oscilação entre as questões referentes ao estadiamento das lesões por pressão e sobre prevenção, mostrando que o conhecimento não está adequado. Um estudo realizado na Turquia identificou que o conhecimento de enfermeiros sobre medidas preventivas de lesão por pressão é insuficiente (15).
Outro estudo internacional trouxe como resultado o conhecimento inadequado dos enfermeiros sobre o assunto, e onde obtiveram menor número de acertos foi em relação às medidas preventivas, achados que corroboram com o estudo, no qual os participantes obtiveram maior oscilação de acertos nas questões referentes à prevenção de lesão por pressão (16).
Em relação às perguntas sobre a prevenção das lesões por pressão, os profissionais de enfermagem obtiveram menor percentual de acerto em relação ao uso de luvas d’água ou de ar aliviar a pressão nos calcâneos e o uso de almofadas tipo rodas d'água ou de ar auxiliar na prevenção da lesão por pressão, sendo 7,6% e 4,5% respectivamente, números menores que apresentaram em outro estudo que atingiram percentual de acerto 23,1% para o de luvas com ar ou água e 10,5% relacionado o uso de almofadas tipo rodas d'água ou de ar (11).
Quanto ao conhecimento de técnicos de enfermagem e enfermeiros, se observa que em duas questões houve diferença significativa: os enfermeiros obtiveram maior acerto, em relação à questão referente ao conceito da lesão por pressão III (item 4), os fatores de risco para esta lesão (item 9) e quanto à mobilidade/posicionamento frente à úlcera (item 23). Mesmo não havendo diferença significativa nas demais perguntas, observa-se que os enfermeiros tiveram mais acertos em relação aos técnicos de enfermagem, achado diferente em relação ao estudo realizado anteriormente no qual mostram que os auxiliares/técnicos de enfermagem apresentaram mais acertos nas respostas em relação aos enfermeiros (13). Em uma metanálise, mostrou que o nível de conhecimento sobre lesão por pressão dos enfermeiros é maior em relação aos auxiliares/técnicos de enfermagem (17).
Sobre a questão de informar o paciente e seus familiares quanto aos fatores de risco para o desenvolvimento de lesão por pressão (item 31), 97,3% dos técnicos de enfermagem e 95% dos enfermeiros acertaram a pergunta, um estudo enfatizou que uma boa comunicação, tanto entre os profissionais e pacientes, quanto entre profissionais e familiares e a participação dos acompanhantes, contribui de forma positiva para a segurança do paciente (18).
Diante dos resultados apresentados, nota-se que alguns cuidados que os profissionais de enfermagem realizam não são mais utilizados, como o uso das luvas d’água no calcâneo. A educação permanente é um método importante para manter a equipe atualizada, e esse método apresenta efeitos positivos para os profissionais de enfermagem, melhorando a atuação deles no seu ambiente de trabalho (10).
Um estudo realizado em um hospital do sudeste do país, verificou que a utilização de estratégias como a educação permanente são essenciais para a segurança do paciente, todavia, a principal barreira encontrada é a sobrecarga de trabalho (18). Na China realizaram um estudo com enfermeiros e encontraram que quanto mais treinamentos sobre lesão por pressão os profissionais tiveram, mais atitudes positivas apresentaram em relação à prevenção de lesão por pressão (19).
Em comparação ao tempo de formação, houve diferença significativa na questão sobre o tempo de mudança de decúbito, os profissionais com mais de 10 anos tiveram menor acerto em relação aos profissionais com menos de 10 anos. Achados diferentes de outro estudo, em que os profissionais de enfermagem que tinham mais tempo de serviço apresentavam melhor comportamento frente à prevenção de lesões por pressão (19).
Como limitação do estudo houveram recusas para participar da pesquisa, e o baixo número de enfermeiros que participaram o que pode ter havido um viés no resultado. Outro fator que pode ter interferido foi o fato da pesquisa ter sido realizada em hospitais em meio a pandemia da COVID-19.
CONCLUSÃO
O estudo apresentou os dados referentes aos conhecimentos da equipe de enfermagem sobre lesão por pressão e verificou-se que os participantes obtiveram menos acertos em relação à prevenção de lesão por pressão. Observou-se ainda que os profissionais aplicam métodos que não se utilizam mais como medidas preventivas.
Os resultados encontrados nesse estudo reforçam a necessidade e importância da constante atualização dos profissionais, para melhorar a qualidade da assistência ao paciente. Além das instituições oferecerem capacitações para seus funcionários, é importante que o profissional esteja motivado e procure estar se atualizando para o seu desenvolvimento profissional.
Como contribuições à enfermagem, o presente estudo evidencia a preocupação em mobilizar e engajar os profissionais de enfermagem para promover a prevenção de lesões por pressão, pois são estes que estão prestando cuidados diretos aos pacientes, sendo a partir do conhecimento científico, do uso de protocolos assistenciais baseados em avaliação de risco e medidas preventivas adequadas.
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Submissão: 2022-02-14
Aprovado: 2022-03-04