TRATAMENTO CONSERVADOR NA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE: REFLEXÃO TEÓRICA SOBRE A IMPORTÂNCIA DO ENFERMEIRO NEFROLOGISTA

CONSERVATIVE TREATMENT IN PRIMARY HEALTHCARE: THEORETICAL REFLECTION ON THE IMPORTANCE OF THE NEPHROLOGY NURSE

TRATAMIENTO CONSERVADOR EN LA UNIDAD BÁSICA DE SALUD: REFLEXIÓN TEÓRICA SOBRE LA IMPORTANCIA DEL ENFERMERO NEFROLOGISTA


 

1Rafael Abrantes de Lima

2Bianca Beatriz Silva de Souza

3Izabella Andrade da Rocha

4Beatriz Gerbassi Costa Aguiar

 

1Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil e http://orcid.org/0000-0002-3843-7297

2Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil e http://orcid.org/0000-0001-5417-0222

3Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil e https://orcid.org/0000-0002-9121-0972

4Federal do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil e https://orcid.org/0000-0001-6815-4354

 

Autor correspondente

Rafael Abrantes de Lima

Rua Noemia Nunes nº 553 / aptº 101 – Olaria, Rio de Janeiro/RJ – Brasil. CEP: 21.021-610; +55 (21) 99666-7766 E-mail: rafael.abrantes83@gmail.com.

 

 

Submissão: 16-08-2023

Aprovado: 06-10-2023

 

 

 

RESUMO

Objetivo: Ampliar o debate sobre a atuação do Enfermeiro Nefrologista nos ambulatórios de tratamento conservador em nefrologia, tomando como foco em educação em saúde, mitigando os impactos na saúde doa pacientes renais crônicos. Métodos: Estudo teórico sobre o desenvolvimento operacional do enfermeiro nefrologista no tratamento conservador em nefrologia. Desenvolvimento: Além disso, o enfermeiro nefrologista desempenha um papel crucial na prevenção de complicações, na identificação precoce de alterações no estado de saúde e na tomada de decisões em conjunto com os demais profissionais de saúde.  Considerações Finais: O Enfermeiro Nefrologista desempenha um papel central na orientação, educação e suporte aos pacientes, colaborando para a prevenção de complicações e o alcance de uma melhor qualidade de vida. Portanto, é fundamental reconhecer e fortalecer a importância desse profissional na assistência aos pacientes renais crônicos.

Palavras-chave: Tratamento Conservador; Enfermagem em Nefrologia; Educação Continuada; Nefrologia.

 

ABSTRACT

Objective: To broaden the discussion on the role of the Nephrology Nurse in conservative treatment outpatient clinics in nephrology, focusing on health education and mitigating the impacts on the health of chronic kidney patients. Methods: Theoretical study on the operational development of the Nephrology Nurse in conservative treatment in nephrology. Development: Furthermore, the Nephrology Nurse plays a crucial role in preventing complications, early identification of changes in health status, and collaborative decision-making with other healthcare professionals. Final Considerations: The Nephrology Nurse plays a central role in guiding, educating, and supporting patients, contributing to the prevention of complications and the achievement of a better quality of life. Therefore, it is essential to recognize and strengthen the importance of this professional in the care of chronic kidney patients.

Keywords: Conservative Treatment; Nephrology Nursing; Education, Continuing; Nephrology.

 

RESUMEN

Objetivo: Ampliar el debate sobre la actuación del Enfermero Nefrólogo en las consultas externas de tratamiento conservador en nefrología, centrándose en la educación en salud y mitigando los impactos en la salud de los pacientes renales crónicos. Métodos: Estudio teórico sobre el desarrollo operativo del enfermero nefrólogo en el tratamiento conservador en nefrología. Desarollo: Además, el enfermero nefrólogo desempeña un papel crucial en la prevención de complicaciones, la detección temprana de cambios en el estado de salud y la toma de decisiones conjuntamente con otros profesionales de la salud. Consideraciones Finales: El Enfermero Nefrólogo desempeña un papel central en la orientación, educación y apoyo a los pacientes, colaborando en la prevención de complicaciones y logrando una mejor calidad de vida. Por tanto, es fundamental reconocer y fortalecer la importancia de este profesional en la atención a los pacientes renales crónicos.

Palabras clave: Tratamiento Conservador; Enfermería en Nefrología; Educación Continua; Nefrología.

 

 


INTRODUÇÃO

A doença renal crônica, tornou-se um problema de saúde pública, a nível global, haja vista que existe um crescimento preocupante no número de indivíduos que recebem o diagnóstico está estimado em 148.363, e taxa de prevalência de pacientes está em crescente, alcançando 684 partes por milhão da população (pmp) em 2020 e alcançando 696 pmp em 2021(1).

Essa condição, frequentemente assintomática, demanda atenção especial por parte da comunidade médica e das políticas de saúde, com foco na prevenção, diagnóstico precoce e tratamento adequado, visando aprimorar a qualidade de vida desses pacientes.

As doenças de base, tais como diabetes e hipertensão, que juntos representam um terço dos casos de DRC no Brasil, são elementos preponderantes no surgimento da doença renal crônica. Ao longo do tempo, essas condições crônicas afetam os rins, causando danos progressivos e comprometendo sua função. Assim, torna-se indispensável o controle e o tratamento adequado dessas enfermidades, visando à prevenção ou ao retardamento da progressão da doença renal crônica(1-2).

No levantamento de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por inquérito telefônico (VIGITEL) de 2019 evidenciou que as doenças com maiores incidências e prevalências, convergem com o último censo da Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN) e no país 7,4 da população possui diabetes e 24,5% possui hipertensão(3).

A doença renal crônica acarreta diversas modificações biopsicossociais na vida do paciente. Em nível biológico, ocorrem alterações no funcionamento dos rins, levando a desequilíbrios e necessidade de tratamentos como a hemodiálise ou transplante renal. Essas mudanças físicas podem resultar em limitações e dependência, impactando a autonomia e qualidade de vida do indivíduo. No aspecto psicológico, o paciente pode enfrentar ansiedade, estresse, depressão e mudanças na autoimagem e autoestima.

Além disso, as restrições dietéticas e o acompanhamento frequente de profissionais de saúde interferem nas atividades sociais e familiares, podendo gerar isolamento e dificuldades de adaptação. Portanto, é essencial que o paciente com doença renal crônica receba suporte multidisciplinar para lidar com essas modificações e promover uma melhor qualidade de vida.

 

MÉTODOS

Estudo teórico sobre o desenvolvimento operacional do enfermeiro nefrologista no tratamento conservador em nefrologia.

A reflexão em curso se baseia em inquietações atinentes a prática clínica observada e, assim um estudo da percepção da necessidade do Enfermeiro Nefrologista na Unidade Básica de Saúde, com vistas ao tratamento conservador em nefrologia, como foco nas doenças com maior prevalência e incidência como a Hipertensão Arterial Sistêmica. A experiência acadêmica e prática dos autores também é relevante no estudo, embora de forma meramente reflexiva.

 

RESULTADOS

Com vistas a postergar a entrada do paciente em terapia renal substitutiva (TRS) existe o ambulatório de tratamento conservador em nefrologia que é uma abordagem terapêutica que visa conservar a saúde renal o máximo possível baseado em medidas preventivas, controle de fatores de risco, uso de medicamentos e mudanças no estilo de vida para manter a função renal e melhorar a qualidade de vida do paciente.  O tratamento conservador é indicado para pacientes com doença renal crônica em estágios iniciais ou em situações em que a terapia de substituição renal não é a melhor opção(4).

 

O Enfermeiro Nefrologista

A importância do Enfermeiro Nefrologista no ambulatório de tratamento conservador nas unidades básicas de saúde é inestimável. Desafortunadamente, observa-se uma falta de prioridade na implantação desses ambulatórios em nefrologia, o que resulta em consequências negativas para os pacientes renais crônicos.

O Enfermeiro Nefrologista desempenha um papel fundamental nesse contexto, oferecendo orientações valiosas sobre a hemodiálise, educação em saúde, monitoramento da função renal e promoção do autocuidado. Sua atuação abrange desde a prevenção e diagnóstico precoce até o acompanhamento e suporte contínuos, visando à melhoria da qualidade de vida dos pacientes renais.

É essencial que os enfermeiros registrem sua(s) especialidade(s) perante ao Conselho Federal de Enfermagem (COFEN), com vistas a garantir que aquele profissional que compõe a equipe multidisciplinar, é especialista em Nefrologia e saberá prescrever os cuidados adequados aos pacientes nefropatas que a Resolução COFEN nº 581, de 11 de julho de 2018, foi “atualizada, no âmbito do Sistema COFEN/Conselhos Regionais de Enfermagem, os procedimentos para Registro de Títulos de Pós-Graduação Lato e Stricto Sensu concedido a Enfermeiros e aprova a lista das especialidades”(5).

Para além disso, por meio da educação e orientação aos pacientes, o enfermeiro nefrologista empodera os indivíduos, permitindo que eles se tornem protagonistas do seu próprio cuidado e contribuam para a manutenção da qualidade de vida, sobrevida e dos seus acessos venosos.

 

A realidade dos ambulatórios de tratamento conservador no Brasil

Na pesquisa realizada, não há na literatura informações precisas de cadastro de ambulatórios de tratamento conservador no Brasil, tampouco se os que existem possuem equipe multidisciplinar que contenha a presença do Enfermeiro Nefrologista, como protagonista desta importante estratégia.

Todavia, a Portaria nº 1.675, de 07 de junho de 2018, delimita no artigo 81 que o Enfermeiro Nefrologista pode ser o responsável por um estabelecimento de saúde habilitado com atenção especializada em DRC, como se apresenta o ambulatório de tratamento conservador(6).

Porém, foi realizado levantamento de dados junto ao Cadastro Nacional de Estabelecimento de Saúde (CNES) de estabelecimento que atende o Sistema Único de Saúde (SUS), com gestão municipal, sem delimitar a natureza jurídica e o total encontrado foram 150 estabelecimentos de saúde e que não podemos inferir que todos possuam equipes multidisciplinares em quadro funcional(7).

 

A gestão do cuidado do enfermeiro nefrologista nas unidades básicas de saúde

Em estudo realizado em 2018, foi evidenciado que a gestão do cuidado do Enfermeiro Nefrologista no tratamento conservador, “pode ser retardada, interrompida ou levada a melhores desfechos clínicos”(8, p. 648).

Dito isso, o Enfermeiro Nefrologista desempenha uma função primordial como gestor dos cuidados nas unidades básicas de saúde. Sua atuação abrange desde a avaliação e triagem dos pacientes até o planejamento, implementação e avaliação dos cuidados de enfermagem. Ele coordena equipes multidisciplinares, promove a educação em saúde, orienta os pacientes e suas famílias sobre o manejo da doença renal e monitora a adesão ao tratamento.

Além disso, o enfermeiro nefrologista desempenha um papel fundamental na prevenção de complicações, na identificação precoce de alterações no estado de saúde e na tomada de decisões em conjunto com os demais profissionais de saúde. Sua expertise contribui para a qualidade e efetividade dos cuidados prestados aos pacientes renais crônicos, visando a melhorar sua qualidade de vida e promover o autocuidado, sendo realizado durante as consultas ou até mesmo em orientações de sala de espera.

Salienta-se ainda que, em estudo recente, foi evidenciado que grande parcela dos pacientes declara não perceber a necessidade de palestras educativas, entretanto, reconhecem sua relevância, uma vez que têm o potencial de elucidar dúvidas e reduzir as dificuldades que surgem durante o tratamento. Nesse sentido, é uma oportunidade propícia para a introdução educação em saúde enquanto aguardam seus atendimentos durante o ambulatório de nefrologia(9).

Posto que, a educação em saúde de forma preventivas na metodologia de orientação em sala de espera potencializam a capacidade de autocuidado e fortalecem o vínculo com o enfermeiro, desenvolvendo assim a fundamentação na promoção da saúde.

 

A educação permanente no tratamento conservador em nefrologia

Outrossim, a educação permanente em saúde, como estratégia de formação, capacitação e desenvolvimento dos trabalhadores para o SUS, tem como marco legal a Portaria GM/MS nº 198, de 13 de fevereiro de 2004, cujas diretrizes de implementação foram posteriormente publicadas via Portaria GM/MS 1.996, de 20 de agosto de 2007.

No contexto da educação permanente, propõe uma performance educativa fundamentado em intervenções que irão emergir de situações reais, utilizando metodologias que capacitam os profissionais a solucionar ou até mesmo a rever habilidades pré-existentes que limitam sua resolução dessas questões. Nesse sentido, a Política Nacional de Educação Permanente em Saúde (PNEPS) destaca a problematização como estratégia de atuação, estimulando a discussão em equipe para a reflexão das práticas.

E a educação permanente em enfermagem desempenha um papel essencial no tratamento conservador em nefrologia. Essa abordagem visa a atualização, capacitação, planejamento, aprimoramento constante dos conhecimentos e habilidades dos profissionais de enfermagem e desenvolvimentos de treinamentos, a fim de oferecer um cuidado de qualidade aos pacientes renais crônicos(10).

No contexto específico da nefrologia, o tratamento conservador é uma estratégia que visa retardar a progressão da doença renal e evitar a necessidade de terapia de substituição renal, como a hemodiálise ou o transplante renal.

A educação permanente em enfermagem no tratamento conservador em nefrologia abrange diversos aspectos. Inclui o aprofundamento dos conhecimentos sobre fisiopatologia renal, o entendimento dos diferentes estágios da doença renal crônica e a identificação de intervenções adequadas em cada fase. Além disso, envolve a capacitação em habilidades técnicas, como a monitorização da função renal, a administração de medicamentos e o manejo dos acessos vasculares utilizados nos procedimentos terapêuticos.

É essencial que os enfermeiros que atuam nessa área se mantenham atualizados sobre as últimas pesquisas, diretrizes e avanços tecnológicos relacionados à nefrologia. Através da educação permanente, eles podem adquirir novos conhecimentos e habilidades, bem como desenvolver uma abordagem baseada em evidências para o cuidado dos pacientes renais crônicos. Isso contribui para a adoção de práticas mais seguras e eficazes, resultando em melhores resultados de saúde para os pacientes.

Além do aspecto técnico, a educação permanente em enfermagem no tratamento conservador em nefrologia também aborda a importância da comunicação efetiva e do apoio emocional aos pacientes e seu familiar. A enfermagem desempenha um papel crucial no suporte psicossocial, fornecendo informações, esclarecendo dúvidas, promovendo a adesão ao tratamento e auxiliando na adaptação às mudanças de estilo de vida necessárias no cuidado da doença renal crônica.

A educação permanente em enfermagem no tratamento conservador em nefrologia pode ser realizada por meio de diversas estratégias. Cursos de atualização, treinamentos, workshops e conferências são algumas das opções disponíveis. Além disso, é importante incentivar a participação dos enfermeiros em grupos de estudo, discussões clínicas e atividades de pesquisa, a fim de promover uma troca de conhecimentos e experiências entre os profissionais.

Em conclusão, a educação permanente em enfermagem desempenha um papel crucial no tratamento conservador em nefrologia. Por meio dela, os enfermeiros podem adquirir os conhecimentos, habilidades e competências necessárias para oferecer um cuidado de qualidade aos pacientes renais crônicos.

Através da atualização contínua, os profissionais estão melhor preparados para lidar com as demandas específicas dessa população, contribuindo para a promoção da saúde renal, a prevenção de complicações e a melhoria da qualidade de vida dos pacientes

 

Limitação do estudo

O artigo de reflexão não permite avançar em termos de investigação empírica. A validade dos dados é passível de distintas interpretações, uma vez que as análises e observações, em partes, são de produção intelectual e livre pensamento dos autores. As fontes consultadas utilizadas não foram submetidas à rígidas diretrizes de avaliação da qualidade e metrificação, porém, podem servir de incentivo à possíveis críticas, portanto, devem ser e incentivo as passíveis de crítica. A limitação do estudo diz respeito a tratar-se de um artigo de reflexão que necessita verificação na prática das Unidades Básicas de Saúde a nível Brasil.

 

Contribuições para a prática

O texto permite uma primeira aproximação pelos profissionais de enfermagem com os conceitos em ambulatório de tratamento conservador em nefrologia e alguns exemplos da sua aplicabilidade na prática clínica, o que os faz despertar para essa modalidade de educação em saúde, a chance de minimizar a progressão da doença renal crônica, mitigação de alguns processos tornando-se uma vantagem para o leitor, pois trata-se de uma temática que aborda um campo de atuação rico, e também pode contribuir profundamente para a atenção integral do cuidado humanizado em diferentes estágios da doença renal crônica.

 

CONSIDERAÇÕES FINAIS

O Enfermeiro Nefrologista é um profissional essencial na garantia de um tratamento eficaz e de qualidade para os pacientes renais crônicos. Sua expertise no ambulatório de tratamento conservador nas unidades básicas de saúde é crucial para suprir as lacunas existentes nessa área.

É imprescindível que haja uma maior valorização e investimento nesses ambulatórios, visando proporcionar um atendimento abrangente e integrado aos pacientes. O Enfermeiro Nefrologista desempenha um papel central na orientação, educação e suporte aos pacientes, colaborando para a prevenção de complicações e o alcance de uma melhor qualidade de vida. Portanto, é fundamental reconhecer e fortalecer a importância desse profissional na assistência aos pacientes renais crônicos.

De acordo com o texto apresentado, é importante ressaltar que o tratamento adequado e o controle eficiente de uma doença podem trazer benefícios além da simples melhoria da saúde do paciente. Um exemplo disso é o impacto positivo na redução de custos relacionados aos pacientes que necessitam de urgência dialítica e apresentam complicações significativas, assim como um tempo prolongado de internação hospitalar.

Ao retardar a evolução da doença, é possível prevenir complicações mais graves, o que resulta em uma diminuição das demandas urgentes de tratamento dialítico. Além disso, ao oferecer um cuidado de qualidade desde o início, é possível evitar a necessidade de internações prolongadas, o que também contribui para a redução dos custos hospitalares.

Dessa forma, investir em estratégias de prevenção, acompanhamento e tratamento adequados pode trazer benefícios tanto para a saúde dos pacientes quanto para a gestão dos recursos na área da saúde. É fundamental reconhecer a importância dessas práticas e promover uma abordagem integrada, visando não apenas a saúde individual, mas também a sustentabilidade do sistema de saúde como um todo.

 

REFERÊNCIAS

  1. Nerbass FB, Lima HN, Thomé FS, Vieira Neto TOM, Sesso R, Lugon JR. Censo Brasileiro de Diálise 2021. Braz. J. Nephrol [internet]. 2022 [cited 2023 Jun 11];00(00):00. https://www.scielo.br/j/jbn/a/FPDbGN5DHWjvMmRS98mH5kS/?format=pdf&lang=pt
  2. Villacorta H, Villacorta AS, Villacorta LSC, Xavier AR, Kanaan S, Rohen FM et al. Worsening Renal Function and Congestion in Patients with Acute Heart Failure: A Study with Bioelectrical Impedance Vector Analysis (BIVA) and Neutrophil Gelatinase-Associated Lipocalin (NGAL). Arq Bras Cardiol [internet]. 2021 [cited 2023 Jun 11];116(4):715-724. Available from: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC8121398/
  3. Ministério da Saúde (BR). Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Análise em Saúde e Vigilância de Doenças Não Transmissíveis. Vigitel Brasil 2019: vigilância de fatores de risco e proteção para doenças crônicas por inquérito telefônico: estimativas sobre frequência e distribuição sociodemográfica de fatores de risco e proteção para doenças crônicas nas capitais dos 26 estados brasileiros e no Distrito Federal em 2019 [recurso eletrônico]. Brasília: Ministério da Saúde; 2020.
  4. Fermi MRV. Diálise para enfermagem: guia prático. 2ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2014.
  5. Conselho Federal de Enfermagem (BR). Resolução COFEN nº 581, de 11 de julho de 2018. Atualiza, no âmbito do Sistema Cofen/Conselhos Regionais de Enfermagem, os procedimentos para Registro de Títulos de Pós-Graduação Lato e Stricto Sensu concedido a Enfermeiros e aprova a lista das especialidades. Diário Oficial da União; 2018 Jul 18; 137 seção 1, 119.
  6. Brasil. Portaria nº 1.675, de 07 de junho de 2018. Altera a Portaria de Consolidação nº 3/GM/MS, de 28 de setembro de 2017, e a Portaria de Consolidação nº 6/GM/MS, de 28 de setembro de 2017, para dispor sobre os critérios para a organização, funcionamento e financiamento do cuidado da pessoa com Doença Renal Crônica - DRC no âmbito do Sistema Único de Saúde - SUS. Diário Oficial da União; 2018 Jun 18; 109 seção 1,148.
  7. Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde. Consulta Estabelecimento – Identificação [internet]. Brasília: CNES; 2023. [cited 2023 Jun 11]. Available from: https://cnes.datasus.gov.br/pages/estabelecimentos/consulta.jsp
  8. Rocha IAR, Costa e Silva FV, Campos TS, Marta CB, Lima RA. The Caring Costs for Patients Bearing Chronic Kidney Disease (CKD), in a Non-Dialytic Phase of a University Hospital. Rev. Pesqui. (Univ. Fed. Estado Rio J., Online) [Internet]. 2018 [cited 2023 Jun 11];10(3):647-55. Available from: http://seer.unirio.br/cuidadofundamental/article/view/6140.
  9. Lima RA, Guimarães TZ, Matias DO, Borges LL, Pimentel VPC, Rocha IA, et al. Contribuições do enfermeiro na educação e gerenciamento do cuidado em tratamento conservador em nefrologia: revisão integrativa. RSD [internet]. 2021 [cited 2023 Jun 11]; 10(14): e136101421824. Available from: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/21824
  10. Santos Neto CV, Lima ASC, Rodrigues BJC, Souza FJ, Soares RR, Peixoto MNRNF et al. Planejamento de ações em educação permanente em saúde para a capacitação e treinamento dos profissionais de uma unidade de saúde da família. Rev Enferm Atual In Derme [Internet]. 2023 [cited 2023 jun 17];97(1):e023035. Disponível em: https://revistaenfermagematual.com/index.php/revista/article/view/1599

 

Fomento e Agradecimento: Não houve fomento; não há conflito de interesses e não há agradecimentos.

Rafael Abrantes de Lima. Concepção e planejamento; obtenção, análise de dados; redação e revisão final. Bianca Beatriz Silva de Souza. Redação e revisão final.

Izabella Andrade da Rocha. Redação e revisão final.

Beatriz Gerbassi Costa Aguiar. Redação e revisão final.