ARTIGO DE REVISÃO

 

CARACTERÍSTICAS EPIDEMIOLÓGICAS DA VIOLÊNCIA RELACIONADA AO TRABALHO NO BRASIL: REVISÃO INTEGRATIVA

 

EPIDEMIOLOGICAL CHARACTERISTICS OF WORK-RELATED VIOLENCE IN BRAZIL: INTEGRATIVE REVIEW

 

CARACTERÍSTICAS EPIDEMIOLÓGICAS DE LA VIOLENCIA LABORAL EN BRASIL: REVISIÓN INTEGRADORA

 

https://doi.org/10.31011/reaid-2025-v.99-n.supl.1-art.2536 Rev

 

1Alberth Rangel Alves de Brito

2Luciana Contrera

3Andréia Insabralde de Queiroz-Cardoso

4Felipe Moura Cavalcante

 

1Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Campo Grande, MS, Brasil, https://orcid.org/0000-0002-6458-8195

2Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Campo Grande, MS, Brasil, https://orcid.org/0000-0002-8751-0817

3Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Campo Grande, MS, Brasil, https://orcid.org/0000-0002-9431-7484

4Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Campo Grande, MS, Brasil, https://orcid.org/0009-0001-3754-1463.

 

Autor correspondente

Alberth Rangel Alves de Brito

Av. Costa e Silva, Pioneiros, Campo Grande (MS), Brasil, 79070-900, contato: +55(67) 99297-5727, E-mail; alberth.brito@ufms.br.

 

Submissão: 31-03-2025

Aprovado: 02-06-2025

 

RESUMO

Introdução: A violência relacionada ao trabalho advém de diversos fatores, dentre os quais se destacam: a relação entre as pessoas, as condições de trabalho, o ambiente ocupacional, e a organização dos processos de trabalho. Estima-se que, globalmente, 17,9% das pessoas sofrem violência relacionada ao trabalho, sendo as mulheres as mais sujeitas a esse tipo de violência. Objetivo: Sumarizar as evidências científicas que versam sobre a epidemiologia da violência relacionada ao trabalho no Brasil. Método: Revisão integrativa de literatura desenvolvido mediante coleta de dados nas bases eletrônicas Embase, Elsevier’s Scopus, PubMed Central, Web of Science e Biblioteca Virtual de Saúde. Após a busca, os estudos foram selecionados a partir de critérios de elegibilidade e nível de evidência. Resultados: A amostra final foi constituída de 24 estudos brasileiros, publicados principalmente após o ano de 2014, com predominância do idioma português. Quanto ao delineamento dos estudos, foram prevalentes os observacionais, com abordagem quantitativa, e nível de evidência 4. Observa-se a predominância da violência relacionada ao trabalho por meio da violência interpessoal, do tipo comunitária e de natureza psicológica ou moral. Conclusão: Foram identificados estudos referentes à violência relacionada ao trabalho em diversas áreas de trabalho, dentre eles, destacam-se as violências cometidas contra profissionais de saúde e os impactos ocasionados à saúde destes trabalhadores. A vigilância dos eventos de violência relacionada ao trabalho deve estar entre as estratégias para erradicar essa prática no ambiente de trabalho.

Palavras-chave: Violência; Violência no Trabalho; Agressão; Saúde do Trabalhador; Revisão.

 

RESUMEN

Introducción: La violencia laboral surge de varios factores, entre los que se destacan: la relación entre las personas, las condiciones de trabajo, el ambiente ocupacional y la organización de los procesos de trabajo. Se estima que, a nivel global, el 17,9% de las personas sufre violencia laboral, siendo las mujeres las más sometidas a este tipo de violencia. Objetivo: Resumir la evidencia científica sobre la epidemiología de la violencia laboral en Brasil. Métodos: Revisión integrativa de la literatura desarrollada mediante la recolección de datos de las bases de datos electrónicas Embase, Elsevier's Scopus, PubMed Central, Web of Science y Virtual Health Library. Después de la búsqueda, los estudios fueron seleccionados con base en criterios de elegibilidad y nivel de evidencia. Resultados: La muestra final estuvo compuesta por 24 estudios brasileños, publicados principalmente después de 2014, con predominio de la lengua portuguesa. En cuanto al diseño de los estudios, prevalecieron los estudios observacionales, con enfoque cuantitativo y nivel de evidencia 4. Se observó predominio de la violencia laboral a través de la violencia interpersonal, de tipo comunitario y de carácter psicológico o moral. Conclusión: Se identificaron estudios sobre la violencia en el trabajo en diversas áreas, incluyendo la violencia cometida contra los profesionales de la salud y los impactos causados a la salud de estos trabajadores. La vigilancia de eventos de violencia laboral debería estar entre las estrategias para erradicar esta práctica en el lugar de trabajo.

Palabras clave: Violencia; Violencia en el trabajo; Agresión; Salud del Trabajador; Revisión.

 

ABSTRACT

Introduction: Work-related violence arises from several factors, including: relationships between people, working conditions, the work environment, and the organization of work processes. It is estimated that, globally, 17.9% of people suffer work-related violence, with women being the most subject to this type of violence. Objective: Summarize the scientific evidence that deals with the epidemiology of work-related violence in Brazil. Methods: Integrative literature review developed by collecting data from the electronic databases Embase, Elsevier’s Scopus, PubMed Central, Web of Science and Virtual Health Library. After the search, studies were selected based on eligibility criteria and level of evidence. Results: The final sample consisted of 24 Brazilian studies, published mainly after 2014, with a predominance of the Portuguese language. Regarding the design of the studies, observational ones were prevalent, with a quantitative approach, and level of evidence 4. The predominance of occupational violence is observed through interpersonal violence, of the community type and of a psychological or moral nature. Conclusion: Studies relating to occupational violence in various areas of work were identified, among them, those committed against health professionals and the impacts of this injury on occupational health stand out, which can culminate in various losses. Surveillance of occupational violence events should be among the strategies to eradicate this practice in the workplace.

Keywords: Violence; Workplace violence; Aggression; Occupational health; Review.

 

INTRODUÇÃO

A violência é compreendida como um problema social que acompanha a história e as transformações da sociedade, além disso, sua ocorrência pode estar relacionada aos problemas de saúde, condições de trabalho, situações e estilo de vida1. Por também ser projetada nas relações trabalhistas, a violência relacionada ao trabalho representa um problema em diversos países, por estar associada a prejuízos ao nível biopsicossocial do trabalhador e da trabalhadora2.

Entende-se como violência e assédio, no mudo do trabalho, o conjunto de comportamentos, práticas ou ameaças, de ocorrência única ou repetida, que possua intenção ou causem, prejuízos à pessoa ou coletividade, por meio de dano físico, psicológico, sexual, econômico, incluindo a violência ou assédio com base no gênero3. A violência relacionada ao trabalho advém de diversos fatores, dentre os quais se destacam: a relação entre as pessoas, as condições de trabalho, o ambiente ocupacional, e a organização dos processos de trabalho4.

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a violência pode ser classificada em três categorias: autoprovocada, coletiva ou interpessoal. A violência autoprovocada é expressa por meio de atitudes e pensamentos suicidas e comportamentos lesivos do indivíduo consigo mesmo. Por outro lado, a violência coletiva, muitas vezes motivada por fatores políticos, econômicos e sociais, é caracterizada pela ação organizada de grupos criminosos, pelo terrorismo e por guerras, além de outros conflitos políticos violentos perpetrados pelo estado, como o genocídio, a repressão, o desaparecimento e a tortura5.

Quanto à violência interpessoal, esta é dividida em dois subtipos, a saber: a violência familiar, que se perpetua entre membros da família ou parceiro íntimo, e a violência comunitária, que por sua vez, ocorre a partir de atos violentos de pessoas que não possuem grau de parentesco, e que pode ou não ser conhecida da vítima4. Nesse caso, normalmente a violência ocorre fora do domicílio da vítima6. Entretanto, a natureza da violência, seja física, psicológica, moral ou sexual, presente neste estudo pode ser praticada no ambiente de trabalho; porém, seus prejuízos não se limitam a este.

O sofrimento vivenciado entre os trabalhadores reflete de maneira significativa no desenvolvimento laboral, e faz com que haja prejuízo no relacionamento interpessoal e no desempenho das atribuições de cada profissional7. Estima-se que, globalmente, 17,9% das pessoas sofrem violência relacionada ao trabalho, sendo as mulheres as mais sujeitas a esse tipo de violência8.

Na busca por evidências sobre as categorias profissionais mais vulneráveis à violência relacionada ao trabalho, as equipes de saúde destacam-se pela quantidade de relatos deste agravo. Vale ressaltar que pesquisas com profissionais de enfermagem revelam a elevada ocorrência de violência contra esses profissionais9. Existem recomendações para novas pesquisas relacionadas à violência relacionada ao trabalho, com vistas a divulgar os prejuízos desse agravo e propor medidas de prevenção e proteção à saúde do trabalhador4,6. Ademais, no Brasil, ainda são escassas as pesquisas que envolvem o acompanhamento de trabalhadores vítimas desse agravo2.

Esta revisão integrativa é parte de uma pesquisa que visa analisar as taxas de violência relacionada ao trabalho em um estado brasileiro, a fim de estimar a características epidemiológicas dos eventos e propor medidas de enfrentamento. Dessa forma, esta revisão integrativa tem como objetivo sumarizar as evidências científicas que versam sobre a epidemiologia da violência relacionada ao trabalho no Brasil.

 

MÉTODOS

Trata-se de uma revisão integrativa da literatura com objetivo de agrupar, sintetizar e analisar achados oriundos de estudos observacionais e não quase experimentais, disponíveis nas bases de dados científicas10,11. Este estudo seguiu as recomendações da diretriz Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses (PRISMA)12.

A questão norteadora da pesquisa foi organizada utilizando a estratégia do acrônimo PVO – População, Variáveis do estudo e Resultados. A população de interesse consistiu em trabalhadores expostos à violência relacionada ao trabalho; as variáveis do estudo foram as características sociodemográficas dos trabalhadores, que, por sua vez, refletiram a característica social, econômica e ocupacional das vítimas desse tipo de violência; e o resultado foi a violência sofrida pelo trabalhador. Assim, foi definida a seguinte questão norteadora: “Qual o perfil epidemiológico dos trabalhadores vítimas de violência relacionada ao trabalho no Brasil?”

As buscas ocorreram no mês de novembro de 2023, por meio do acesso remoto às bases de dados, a partir do registro no portal de periódicos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), nas seguintes bases de dados e coleções: Embase (Elsevier), Scopus (Elsevier), PubMed Central (PMC), Web of Science e Biblioteca Virtual de Saúde (BVS). Os descritores foram selecionados a partir de termos indexados no vocabulário estruturado dos Descritores em Ciências da Saúde (Decs), do Medical Subject Headings (MeSH terms) e do Emtree, conforme demonstrado no quadro 1.

 

Quadro 1 - Estratégias de busca nas bases de dados

Bases de dados

Estratégia de busca

Total

Embase

('occupational groups'/exp OR 'occupational groups' OR (('occupational'/exp OR occupational) AND groups) OR worker OR employee) AND epidemiology AND 'workplace violence'

361

Scopus

(ALL (occupational AND groups) OR ALL (worker) OR ALL (employee) AND ALL (epidemiology) AND ALL (workplace AND violence)) AND (LIMIT-TO (AFFILCOUNTRY, "Brazil") )

157

PubMed

((((Occupational groups) OR (Worker)) OR (Employee)) AND (Epidemiology)) AND (Workplace violence)

757

Web of Science

((((ALL=(Occupational groups)) OR ALL=(Worker)) OR ALL=(Employee)) AND ALL=(Epidemiology)) AND ALL=(Workplace violence)

1

BVS

(categoria de trabalhadores) OR (trabalhador) OR (empregado) OR (funcionário) AND (perfil de saúde) OR (perfil epidemiológico) AND (violência no trabalho) OR (violência ocupacional) OR (violência no ambiente de trabalho)

23

 

Na fase de seleção dos estudos, por meio dos critérios de elegibilidade, foram estabelecidos como critérios de inclusão: os artigos completos que abordassem a temática central (violência relacionada ao trabalho) no território brasileiro, sem recorte temporal e publicados em qualquer idioma. Por outro lado, como critérios de exclusão foram: artigos que não estivessem finalizados, ou ainda, decorrentes de carta de editor, revisões, editoriais e opiniões de especialistas ou resenhas.

A busca pelos estudos foi realizada por dois pesquisadores, de forma independente e cega, entretanto, um terceiro pesquisador foi consultado nos casos de divergência na seleção. Os estudos selecionados nas bases de dados foram exportados, arquivados e selecionados com o auxílio do gerenciador de referências Rayyan, que possibilita o agrupamento de resumos e títulos por meio de um processo de semiautomação, listando e apontando artigos, assim como os duplicados, permitindo a revisão simultânea por mais de um pesquisador14.

Para compor a amostra final dos resultados, os artigos foram triados e lidos na íntegra, analisados e os dados inseridos em uma planilha, elaborada pelos pesquisadores, no Microsoft Word, com as variáveis: autores do estudo, título do artigo, título do periódico, país, idioma, ano de publicação, tipo de publicação, características metodológicas do estudo, objetivo ou questão de investigação, nível de evidência, materiais e métodos, resultados e por fim conclusões do estudo.

A classificação de evidências foi realizada de forma hierárquica, no qual Nível 1: evidências resultantes de estudos experimentais; Nível 2: evidências obtidas de estudos quase experimentais; Nível 3: evidências de estudos analíticos (observacionais); Nível 4: evidências de estudos descritivos (observacionais); Nível 5: evidências provenientes de opiniões de especialistas e pesquisa de bancada15.

 

RESULTADOS

Nas bases analisadas foram recuperados inicialmente 1.299 estudos. Após o processo de seleção, baseado em análise criteriosa, conforme descrito na Figura 1, constituiu-se a amostra final com 24 artigos, destes 16 oriundos das bases de dados Scopus, seis por meio da Pubmed e duas via Embase.

 

Figura 1 - Fluxograma do processo de seleção dos artigos.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte: Elaborada pelos autores, adaptada de Page et al. (2021).

 

As características gerais, como autor e ano, nível de evidência, detalhes da população dos estudos e o tipo de violência e agravos à saúde dos trabalhadores, foram organizadas para melhor compreensão e estão disponíveis no Quadro 2.

 

Quadro 2 - Caracterização dos estudos de violência relacionada ao trabalho no Brasil (n=24)

 

Autor/Ano

Nível de evidência

População de estudo

Violências evidenciadas e agravos à saúde que acometeram os trabalhadores vítimas de violência relacionada ao trabalho

Cezar e Marziale (2006)16

Nível III.3

Enfermeiros, Técnicos/Auxiliares de Enfermagem e Médicos

Violências: agressões verbais, assédio sexual, agressões físicas e assédio moral, discriminação social e maus tratos. Agravo: raiva, tristeza, irritação, ansiedade, medo do agressor e humilhação.

De Souza e Cerqueira. (2009)17

Nível III.3

Empregadas domésticas

Violência: assédio sexual. Agravo: comprometimento da autoestima, ansiedade e depressão.

Silva, Aquino e Pinto. (2014)18

Nível III.3

Servidores públicos

Violência: agressão verbal. Agravo: não descrito.

Assunção e Medeiros. (2015)19

Nível III.3

Motoristas e cobradores de transporte coletivo

Violência: agressões ou ameaças. Agravo: não descrito.

Silva et al. (2015)20

Nível III.3

Enfermeiros, Técnicos/Auxiliares de Enfermagem, Médicos e Agentes Comunitários de Saúde

Violência: insultos, ameaças, ataques físicos e agressão. Agravo: associado a sintomas depressivos.

Lima et al. (2017)21

Nível III.3

Mulheres profissionais do sexo

Violência: verbal, física e sexual. Agravo: não descrito.

Ferreira et al. (2017)22

Nível III.3

Agentes de segurança pública do sexo feminino

Violência: física, psicológica ou moral e sexual. Agravo: O uso de calmantes que não necessitam de prescrição médica.

Melanda et al. (2017)23

Nível III.3

Professores

Violência: física, insultos verbais e ameaças.  Agravo: não descrito.

Cavalcanti et al. (2018)24

Nível III.3

Enfermeiros

Violência: verbal, assédio psicológico, sexual e agressão física. Agravo: não descrito.

Melanda et al. (2018)25

Nível III.3

Professores

Violência: Tentativa, testemunho de violência física e ameaças. Agravo: não descrito.

Ceballos e Carvalho (2019)26

Nível III.3

Professores

Violência: agressão física, ameaça ou agressão verbal. Agravo: capacidade física e emocional baixa e não conseguir trabalhar.

Sturbelle et al. (2019)27

Nível III.3

Enfermeiros, Técnicos/Auxiliares de Enfermagem, Médicos e Agentes Comunitários de Saúde

Violência: urbana e estrutural. Agravo: não descrito.

Lima et al. (2020)28

Nível III.3

Professores

Violência: insultos verbais, pressão psicológica, assédio sexual, intimidação com arma de fogo ou branca e violência física. Agravo: não descrito.

Simões et al. (2020)29

Nível III.3

Profissionais da área da saúde

Violência: agressão psicológica e física. Agravo: sofrimento no trabalho.

Sturbelle et al. (2020)30

Nível III.3

Enfermeiros, Técnicos/Auxiliares de Enfermagem, Médicos e Agentes Comunitários de Saúde

Violência: agressão verbal, assédio moral, discriminação racial, violência física e assédio sexual. Agravo: Prejuízos à saúde mental, mudança de comportamento, absenteísmo e vontade de abandonar o trabalho.

Bitencourt et al. (2021)31

Nível III.3

Profissionais da área da saúde

Violência: física e psicológica verbal e não-verbal. Agravo: depressão, ansiedade, angústia e estresse.

Santos et al. (2021)32

Nível III.3

Enfermeiros e Técnicos/Auxiliares de Enfermagem

Violência: física e/ou verbal. Agravo: desgaste emocional, despersonalização, baixa realização profissional, transtorno mental comum e Burnout.

Tsukamoto et al. (2021)33

Nível III.3

Enfermeiros e Técnicos/Auxiliares de Enfermagem

Violência: física, verbal e assédio sexual. Agravo: Burnout.

Feijó et al. (2022)34

Nível III.3

Servidores públicos

Violência: bullying e assédio moral. Agravo: risco de transtorno mental comum. 

Musse et al. (2022)35

Nível III.3

Profissionais da área da saúde

Violência: verbal, assédio sexual, violência física e discriminação racial. Agravo: ansiedade, cansaço, medo, baixa autoestima, perda de concentração e estresse.

Simões e Cardoso (2022)36

Nível III.3

Professores

Violência: agressão física ou verbal. Agravo: esgotamento grave.

Campos, Souza e Alves (2023)37

Nível IV

Profissionais da área da saúde

Violência: ameaças, agressões verbais e não verbais. Agravo: não descrito.

Silva Jr. et al. (2023)38

Nível III.3

Servidores públicos do sexo feminino

Violência: bullying e assédio moral no trabalho. Agravo: tristeza, depressão, distúrbios do sono, ansiedade, cefaleia, medo, solidão, estresse, medo de perder o emprego, febre emocional e soluços.

Vieira-Meyer et al. (2023)39

Nível III.3

Agentes Comunitários de Saúde

Violência: agressão física, tiros não letais, assaltos, violência de gangues e violência sexual.  Agravo: não descrito.

 

Todos os estudos foram realizados no Brasil, porém publicados em periódicos brasileiros e estrangeiros, sendo que 54,16% foram redigidos e publicados em língua portuguesa16,18,19,21,22,25,27-30,32,36,37 e 45,84% em língua inglesa 17,20,23,24,26,31,33-35,38,39. Dentre os periódicos encontrados, três tiveram destaque, foram: Cadernos de Saúde Pública, com quatro publicações (16,66%)16, 18, 21, 25, a revista Ciência e Saúde Coletiva, com três publicações (12,5%)22, 32, 36, e o Journal of Interpersonal Violence, contendo também três publicações (12,5%)17, 23, 26. O período das publicações teve variação entre 2006 e 2023, com aumento dos estudos a partir de 201418-39.

Quanto ao delineamento dos estudos, 23 foram observacionais, do tipo epidemiológico transversal (95,83%), sendo que desses, 20 com abordagem quantitativa (83,33%)16-26,28,29,31-36,39. Um estudo abordou o método qualitativo por meio de estudo de caso, com fundamentação em referencial teórico que analisa o cotidiano dos participantes37.

Ao analisar o nível de evidência destes estudos, verificou-se que 95,85% dos estudos encontrados possuíam a classificação ao nível III.316-36,38,39, conforme as recomendações JBI15. Para tanto, houve a recuperação de um estudo (4,16%)37, com classificação de nível IV15.

Dentre os estudos, 11 pesquisas (45,83%) objetivaram estimar a prevalência da violência no ambiente de trabalho17,18,21,22,24,27-29,31,32,35; sendo que oito (33,33%) buscaram identificar os agravos à saúde do trabalhador frente aos tipos de violência praticada no trabalho16,20,30,33,34,36-38; outros quatro (16,66%) analisaram a associação entre os fatores sociodemográficos e a ocorrência da violência relacionada ao trabalho19,23,25,26, e apenas um estudo (4,16%) diferenciou a percepção entre homens e mulheres em relação à violência no trabalho39.

Por meio da análise dos artigos recuperados, verificou-se a predominância de trabalhadoras (mulheres) em relação aos trabalhadores (homens) nos estudos (83,33%)18,20,23-35,37-39; outros quatro estudos (16,66%) foram realizados apenas com o público feminino17,21,22,36; e por fim, dois estudos demonstraram a realidade dos homens frente a violência no trabalho (8,33%)16,19.

Em relação à idade dos participantes, 15 estudos (62,5%) apresentaram esses dados de forma numérica contínua (dentro de um intervalo de variação) 18,19,21,22,24-26,28,29,31,32,34,35,38,39, cinco (20,83%) por meio da média das idades17,23,33,36,37, dois (8,33%) através de mediana27,30, um estudo (4,16%) não apresentou a idade dos participantes da pesquisa16, e um outro (4,16%) apresentou as idades em duas formas: numérica contínua e por média20. Dentre os estudos que apresentaram as idades em categorias contínuas, predominou a ocorrência de violência entre trabalhadores que possuíam idade menor ou igual a 40 anos (62,5%)19-22,26,28,29,31,32,35.

A variável cor de pele ou raça foi descrita em 18 estudos (75%)17-23,25-27,29-32,34,35,38,39, com opções que variaram entre: branca, preta, parda, amarela e indígena, além daquelas não declaradas ou não informadas. Dentre esses estudos, dez apresentaram a predominância de pessoas brancas como vítimas de violência relacionada ao trabalho (55,55%)17,19,20,23,25,29-31,34,35, e oito de pessoas não consideradas brancas (44,44%)18,21,22,26,27,32,38,39.

Seguindo a descrição sociodemográfica, dentre os estudos recuperados, 17 trouxeram a descrição de nível de escolaridade (70,83%)17-24,26,28,29,31,33-36,39, sendo 14 por meio de categorias descritivas (82,35%)17,18,21-24,26,28,29,31,34-36,39, com as seguintes opções: nenhuma escolaridade, ensino fundamental, ensino médio, ensino técnico, ensino superior ou pós-graduação e, por fim, a opção ausência de resposta. Dois estudos foram apresentados por categorias numéricas (anos de estudo) (11,76%)19,33, e um trouxe ambas as categorias (5,88%)20. Excetuando o estudo que trouxe duas categorias, entre os estudos categorizados, houve a predominância de violência relacionada ao trabalho entre aqueles que possuíam nível superior ou qualquer tipo de pós-graduação, totalizando 71,42% da população dessa categoria22-24,26,28,29,31,34-36.

Em relação à ocupação, 14 estudos descreveram a ocorrência em profissionais da saúde (58,33%)16,18,20,24,27,29-33,35,37-39, desses, 13 estudos trouxeram a categoria de enfermagem como principal vítima de violência relacionada ao trabalho (92,85%)16,18,20,24,27,29-33,35,37,38, incluindo dois que abordaram somente os profissionais enfermeiros frente à violência no ambiente de trabalho (15,38%)24,33, e um que abordou a violência na rotina diária de Agentes Comunitários de Saúde (7,69%)39.

Seguindo essa premissa, os profissionais da educação (professores) apareceram em cinco estudos (20,83%)23,25,26,28,36, seguidos por demais categorias, como: profissionais da segurança22, profissionais do sexo28, do lar17, do comércio19, e de instituições públicas34, que representaram, no total, também cinco estudos (20,83%).

Em relação à tipologia da violência, todos os estudos foram classificados como violência interpessoal, sendo que 23 foram classificados no subgrupo violência na comunidade (95,83%)16-20,22-39, e um como violência de família e de parceiros íntimos (4,16%)21.

A natureza da violência foi apresentada de maneira agrupada em mais de um tipo por estudo, sendo as principais: psicológica ou moral (inclui violência verbal), com a maior proporção e presente em 20 artigos (83,33%)16,18,20-24,26-38; seguida da violência física, em 16 estudos (66,66%)16,20-26,28-30,32,33,36,37,39; e por fim, a violência de natureza sexual em oito estudos (33,33%)16,17,21,22,24,28,30,33. As demais naturezas dos atos violentos não apareceram na pesquisa. Um estudo não estipulou a tipologia tampouco a natureza da violência sofrida, mas fez uma correlação da ocorrência de violência com os fatores ocupacionais19.

As consequências e agravos da violência relacionada ao trabalho foram identificados em 16 estudos (66,66%)16,17,19,20,22,26-30,32-37, desses, seis (25%) apontaram agravos à saúde16,20,22,29,33,34, outros dois (8,33%) apresentaram prejuízos sociais17,27, além de oito (33,33%) estudos que identificaram tanto prejuízo social quanto agravos à saúde do trabalhador19,26,28,30,32,35-37. Sendo que oito (33,33%) estudos não apresentaram agravos ou prejuízos em seus resultados18,21,23-25,31,38,39.

 

DISCUSSÃO

Nesta revisão, observou-se que a violência relacionada ao trabalho acomete trabalhadores de diversos segmentos, ocupações e características sociais. Ademais, a repercussão social e os prejuízos à saúde são os principais resultados decorrentes dessa prática, que pode levar os profissionais a desenvolverem diversos agravos à saúde. Nesse contexto, os prejuízos podem resultar em irritabilidade, raiva, tristeza, cansaço, dor, dano à audição, desordens do sono, estresse, depressão, medo, crises de choro e sentimento de desrespeito40.

A quantidade de estudos recuperados após o ano de 2014 corrobora a necessidade e a atenção ministrada ao tema da violência relacionada ao trabalho nos últimos anos18-39. Para tanto, sabe-se que a notificação compulsória para casos de violências interpessoais, como agressões e maus tratos, e lesão autoprovocada, assim como, a inserção da temática violência relacionada ao trabalho, no contexto do cuidado e vigilância à saúde, foram enquadradas da saúde brasileira após o ano de 201441,42.

Os estudos selecionados para compor esta revisão foram, em sua expressiva maioria, classificados como Nível 4, o que representa evidências oriundas de estudos observacionais descritivos. Esse fato este decorrente da viabilidade e adequação desse delineamento, permitindo o alcance dos resultados da pesquisa15, com foco em analisar e descrever a violência relacionada ao trabalho.

 

Características sociodemográficas das vítimas de violência relacionada ao trabalho

Ao considerar que os prejuízos da violência relacionada ao trabalho podem ter impacto global, e tendem a afetar homens e mulheres, as pesquisas analisadas apontam que as mulheres possuem mais chances de sofrer agressão do que os homens28-39. A violência contra a mulher pode afetar sua saúde e, frequentemente, gerar agravamentos e consequências psicossociais, sendo considerada também um problema social no ambiente de trabalho43. Vale ressaltar que os prejuízos no trabalho associados à violência contra a mulher se tornam evidentes a partir do momento da ocorrência do ato44.

Diante desse cenário, destaca-se a naturalização da violência de gênero, que se intensifica devido ao papel social da mulher na sociedade45. Nessa perspectiva, a violência física soma-se à violência simbólica, refletindo-se nos ambientes de trabalho por meio de condições de invisibilidade e assédios, sejam eles sexual ou moral46.

Ainda na análise sociodemográfica dos estudos, considerando a totalidade dos participantes (homens e mulheres), a idade das vítimas de violência relacionada ao trabalho mostra-se relevante, além de ser um fator relacionado às condições de trabalho, justificado pela associação entre os perfis de trabalhadores e suas ocupações35. O tempo de experiência e a idade inferior a 40 anos podem ser considerados fatores que aumentam a vulnerabilidade para agressões e ameaças no ambiente de trabalho28,29,31,32,35.

Seguindo essa perspectiva, um estudo sobre a relação entre a saúde e o trabalho na juventude indica que jovens de 15 a 29 anos são mais propensos a serem vítimas de opressão devido à pouca experiência profissional47. Ressalta-se ainda que uma pesquisa realizada no Brasil afirma que, apesar de jovens trabalhadores serem frequentemente vítimas de violência relacionada ao trabalho, muitos não compreendem o que configura o assédio moral, considerando uma forma grave e extremo de violência psicológica48.

Outro fator frequentemente abordado é a associação de cor de pele e a ocorrência significativa de violência relacionada ao trabalho49. Os estudos brasileiros demonstraram a predominância de vítimas de violência relacionada ao trabalho com autodeclaração de pele branca.  Essa situação pode ser exemplificada por uma pesquisa realizada no Brasil, que demonstra a diferença no acesso ao mercado de trabalho formal entre indivíduos brancos e não brancos, sendo menor a probabilidade de indivíduos não brancos estarem inseridos no mercado de trabalho formal, o que pode dificultar as notificações de agravos29-31,34,35,50.

A influência do grau de escolaridade também demonstrou associação à violência relacionada ao trabalho, a depender da categoria profissional. Um estudo realizado com professores, apontou que mais de 42% daqueles que sofreram violência relataram ter concluído estudos de pós-graduação51. Outro estudo, com o mesmo público e nível de escolaridade, demonstrou que 67% vivenciaram a violência relacionada ao trabalho26.

 

A violência no ambiente de trabalho e suas consequências

Considerando o âmbito de atuação profissional, notou-se a diversidade entre categorias profissionais que lidam com a violência relacionada ao trabalho. Portanto, profissionais da saúde16,18,20,24,27,29-33,35,37-39, da educação23,25,26,28,36 e da segurança22, estão entre aqueles que mais sofrem violência no âmbito profissional. Quanto ao trabalhador em geral, estudos afirmam que vítimas de violência relacionada ao trabalho são mais suscetíveis a doenças crônicas, distúrbios psicológicos e uso de medicações27,52.

Os profissionais de saúde, em suas diversas modalidades de trabalho, sejam em atendimento na rede pública ou privada de saúde, enfrentam várias facetas da violência relacionada ao trabalho. Destaca-se que a violência no cotidiano de trabalho dos profissionais de saúde é o principal fator de risco para o estresse ocupacional37. Um estudo realizado no contexto da pandemia de covid-19 caracterizou o ambiente de trabalho, naquele período, como precário e responsável por conflitos que culminaram em violência relacionada ao trabalho38.

A complexidade no trabalho dos profissionais de saúde, que possui enfoque no cuidado de pessoas, potencializa as situações de risco, de exposição interpessoal e organizacional. Devido a essa potencialidade, a violência relacionada ao trabalho é considerada um dos principais problemas para o desempenho e continuidade das atividades desses profissionais53. Dado o tamanho do problema, estima-se a alta prevalência de violência relacionada ao trabalho, que corresponde a cerca de 25% de toda violência notificada no país, ou seja, um a cada quatro trabalhadores dessa área relata ter sofrido violência relacionada ao trabalho32.

Alguns fatores explicam a maior ocorrência de violência entre uma determinada categoria profissional, a enfermagem. Estudos indicam que o contato direto com o paciente, a angústia ou sofrimento dos agressores, o contexto estressante, as condições precárias de trabalho, o preconceito social e o próprio desenvolvimento da profissão no contexto histórico-social32,54.

Ao avaliar a proporção de agressão referida pelos profissionais de enfermagem, a respeito das formas de violência sofridas, um estudo revelou a predominância de agressões verbais, seguidas de assédio moral e, por fim, ameaças por parte de indivíduos externos ao trabalho55. Ademais, outro estudo realizado no âmbito da equipe de enfermagem corrobora que a violência praticada mais comum contra esses profissionais é o abuso verbal, seguido de violência física e, por fim, o assédio sexual, onde observou-se a vulnerabilidade feminina na profissão56.

Neste estudo, também se evidenciou a ocorrência de violência relacionada ao trabalho contra outras categorias profissionais. Em análise à dimensão da violência contra professores, um estudo demonstra que essa categoria é frequentemente vítima de violência relacionada ao trabalho, perpetrada, em sua maioria, por alunos57. Tentativas ou agressões físicas, com uso de armas brancas ou de fogo, assim como insultos verbais e assédio sexual, estão entre as principais agressões sofridas por professores em seu âmbito profissional28.

A violência contra o trabalhador atinge também aqueles acostumados a lidar com o fator violência. Frente à proporção gerada pela violência relacionada ao trabalho, no Brasil, um estudo objetivou avaliar a violência entre policiais militares, sendo associado de maneira significativa a violência física e anos de trabalho, assim como a violência psicológica, por intimidação ou assédio moral58. Além disso, o estresse no ambiente de trabalho representa forte associação com o aumento de agressões interpessoais e, consequentemente, diminuição da produtividade na execução das atividades laborais59.

Ademais, um outro estudo, que objetivou analisar os aspectos relacionados ao assédio moral e sexual no ambiente de trabalho, identificou que tais questões trazem consequências significativas às vítimas, acarretando em graves condições psicossociais no trabalho. Os comportamentos violentos partem de ações intencionais e sistemáticas, na intenção de descredibilizar e humilhar a vítima, trazendo efeitos prejudiciais ao desempenho do profissional e à saúde mental60.

Diante dos achados que versam sobre os problemas vivenciados por profissionais após o episódio de violência, verificou-se a ocorrência de prejuízos na saúde, como: angústia, ansiedade, tristeza, depressão, baixa autoestima, exaustão, distúrbios do sono, estresse, esgotamento e risco de desenvolvimento de transtorno mental comum30-32,34,35. Os prejuízos relacionados ao trabalho são relatados em diversos estudos, entre eles caracteriza-se a tensão no trabalho, o distanciamento afetivo do trabalho, o absenteísmo, assim como o abandono da profissão27,29,37,47.

As consequências da violência relacionada ao trabalho corroboram o agravamento da saúde mental das vítimas. Um estudo demonstrou a presença de esgotamento grave em 40,86% dos participantes, sendo que destes, 60% relataram ter sofrido agressão nos últimos 12 meses36. Outro estudo avaliou o impacto do estresse na exposição ocupacional e identificou que os estressores do ambiente ocupacional e sofrimento psíquico são fatores de risco para o desenvolvimento de transtornos de estresse pós-traumático e sofrimento psicológico44.

Seguindo essa premissa, resultados de uma pesquisa realizada entre trabalhadores da saúde indicam que a violência psicológica, perpetuada por meio de abuso verbal, em comparação com a violência física, foi a mais frequente em 90,2%29. Diante disso, a tensão da violência sofrida no trabalho conduz a um impacto negativo à saúde mental dos trabalhadores, e isso pode refletir no desempenho ocupacional e desenvolvimento das atividades laborais39.

De fato, a violência relacionada ao trabalho pode ser considerada um fator estressante, que gera repercussões negativas na vida das pessoas que vivenciam esse agravo61. Visanod entender os motivos da violência relacionada ao trabalho, estudos apontam as principais causas, como: a insegurança, a falta de recursos humanos, a falha na comunicação entre profissionais, a insatisfação no atendimento e as condições de trabalho, que apresentaram efeito direto sobre a violência ocorrida37,47,48.

 

CONCLUSÕES

Foram identificadas pesquisas referentes à violência relacionada ao trabalho em diversas áreas, com destaque para os profissionais de saúde, mais precisamente os profissionais de enfermagem. As pesquisas revelaram dados relevantes sobre o perfil sociodemográfico dessas vítimas, destacando a predominância de mulheres, brancas, com idade entre 30 a 40 anos, e com nível de escolaridade superior completo ou incompleto.

Os impactos da violência relacionada ao trabalho culminam em prejuízos sociais e à saúde dos trabalhadores, com destaque para o acometimento de doenças como a depressão e ansiedade. Para combater essa violência, é fundamental adotar medidas eficazes, como o monitoramento constante dos incidentes, o acompanhamento psicológico das vítimas e a implementação de campanhas de conscientização que promovam a proteção dos trabalhadores. Essas estratégias são essenciais para erradicar a violência relacionada ao trabalho e garantir a segurança e o bem-estar dos profissionais.

 

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Fomento e Agradecimento: O trabalho não foi subvencionado.

Critérios de autoria (contribuições dos autores)

A designação de autoria deve ser baseada nas deliberações do ICMJE, que considera autor aquele que:

1. contribui substancialmente na concepção e/ou no planejamento do estudo: Alberth Rangel Alves de Brito, Luciana Contrera e Andréia Insabralde de Queiroz-Cardoso.

2. na obtenção, na análise e/ou interpretação dos dados: Alberth Rangel Alves de Brito, Andréia Insabralde de Queiroz-Cardoso e Felipe Moura Cavalcante.

3. assim como na redação e/ou revisão crítica e aprovação final da versão publicada: Alberth Rangel Alves de Brito, Luciana Contrera e Andréia Insabralde de Queiroz-Cardoso.

Declaração de conflito de interesses

Nada a declarar.

Editor Científico: Ítalo Arão Pereira Ribeiro. Orcid: https://orcid.org/0000-0003-0778-1447

Enferm Atual In Derme 2025;99(supl.1): e025085                    

by Atribuição CCBY