SÍNDROME RESPIRATÓRIA AGUDA GRAVE ASSOCIADA A COVID-19 EM GESTANTES NO BRASIL

Jhennifer Galassi Bortoloci; Sara Eleotério Costa; Carla Franciele Höring; Maria Aparecida Salci; Kelly Cristina Michalczyszyn; Sonia Silva Marcon; Roberta Tognollo Borotta Uema; Sueli Mutsumi Tsukuda Ichisato

doi:10.31011/reaid-2024-v.98-n.3-art.2165

Autores

Jhennifer Galassi Bortoloci Universidade Estadual de Maringá https://orcid.org/0000-0002-7807-8065
Sara Eleotério Costa Universidade Estadual de Maringá (UEM) https://orcid.org/0009-0003-8370-0220
Carla Franciele Höring Universidade Estadual de Maringá (UEM) https://orcid.org/0000-0003-2572-8789
Maria Aparecida Salci Universidade Estadual de Maringá (UEM) https://orcid.org/0000-0002-6386-1962
Kelly Cristina Michalczyszyn Universidade Estadual de Maringá (UEM) https://orcid.org/0000-0002-2010-7302
Sonia Silva Marcon Universidade Estadual de Maringá (UEM) https://orcid.org/0000-0002-6607-362X
Roberta Tognollo Borotta Uema Universidade Estadual de Maringá (UEM) https://orcid.org/0000-0002-8755-334X
Sueli Mutsumi Tsukuda Ichisato Universidade Estadual de Maringá (UEM) https://orcid.org/0000-0002-6008-2795

DOI:

https://doi.org/10.31011/reaid-2024-v.98-n.3-art.2165

Palavras-chave:

Covid-19, Gestantes, Prevalência

Resumo

Trata-se de um estudo transversal, descritivo e analítico que utilizou dados secundários da base de dados de vigilância epidemiológica de domínio público no Brasil, no período de dezembro de 2021 a julho de 2022. O objetivo do estudo foi analisar os casos de SRAG associada a covid-19 em gestantes que foram hospitalizadas em unidade de terapia intensiva (UTI) no Brasil. A amostra foi constituída por 239 gestantes que tiveram COVID-19 e foram internadas em UTI, sendo 205 com descrição do desfecho final e 34 sem desfecho final do caso. Para análise estatística, os dados foram importados para o programa R versão 4.2.0, 2022 e realizada a análise descritiva de prevalência, medidas de associação (razão de prevalência e diferença de prevalência). Em seguida calculou-se a prevalência de grávidas que foram internadas em UTI por unidade de federação (estado). Os estados que apresentaram maior prevalência de internamento em UTI foram Amapá, Tocantins e Paraná, os sintomas mais informados foram tosse e febre, obesidade, doenças cardiovasculares, diabetes, raça preta, idade materna avançada e terceiro trimestre gestacional estavam associados a hospitalização. Mesmo ocorrendo casos de internamento em UTI e óbitos, a maioria das pacientes com a doença apresentaram desfecho favoráveis, o que indica que a infecção não influenciou significativamente na gestação. No entanto, a falta de informações sobre a vacinação e as doses recebidas pelas gestantes não permitiu concluir a resposta imunológica da vacina nesta população.

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