HANSENÍASE NO AMAZONAS: VULNERABILIDADE PROGRAMÁTICA E INDICADORES OPERACIONAIS

Autores

DOI:

https://doi.org/10.31011/reaid-2024-v.98-n.2-art.2249

Palavras-chave:

Hanseníase, Indicadores, Epidemiologia, Vigilância em saúde pública, Vulnerabilidade em Saúde

Resumo

Introdução: A hanseníase é uma doença infectocontagiosa, com elevado potencial de provocar incapacidades físicas. Os indicadores operacionais possibilitam avaliar e monitorar a qualidade dos serviços de controle da hanseníase, além de permitir a análise dos aspectos relacionados à vulnerabilidade programática. Objetivo: Analisar a vulnerabilidade programática e avaliar os indicadores operacionais de controle da hanseníase no estado do Amazonas. Método: Estudo epidemiológico com dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação de hanseníase no Amazonas (2012-2021). Foram calculados os indicadores operacionais, conforme Ministério da Saúde; analisada a vulnerabilidade programática; realizadas análises descritivas no Microsoft Excel®; e elaborados mapas pelo Programa Quantum QGis. Resultados: No período de 2012 à 2021, foram notificados 4.659 casos novos de hanseníase no Amazonas. A proporção de contatos examinados manteve-se regular. Já a proporção de cura entre os casos novos apresentou aumento de 87,42% (2012-2016), para 91,71% (2017-2021) na capital. Conclusão: A análise da vulnerabilidade programática revelou a importância da longitudinalidade do cuidado, diante da proporção de avaliação da incapacidade na cura, e de casos com classificação operacional multibacilar no diagnóstico. A avaliação dos indicadores operacionais sinalizou uma discreta melhora (2017-2021) no indicador de proporção de cura entre os casos novos na capital.

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Publicado

16-06-2024

Como Citar

1.
Gadelha de Moraes N, da Silva Ribeiro UK, Dantas Almeida P. HANSENÍASE NO AMAZONAS: VULNERABILIDADE PROGRAMÁTICA E INDICADORES OPERACIONAIS. Rev. Enferm. Atual In Derme [Internet]. 16º de junho de 2024 [citado 25º de novembro de 2024];98(2):e024333. Disponível em: https://mail.revistaenfermagematual.com.br/index.php/revista/article/view/2249

Edição

Seção

ARTIGO ORIGINAL