DIFICULDADES VIVENCIADAS PELOS FAMILIARES CUIDADORES DE CRIANÇAS COM ESTOMIA INTESTINAL

Catarina Guedes; Juliana Rezende Montenegro Medeiros de Morais; Wanderson Ribeiro Brito; Larissa Christiny Amorim dos Santos; Luis dos Santos; Dayse Mary  da Silva Correia; Fátima Helena do Espírito Santo

doi:10.31011/reaid-2025-v.99-n.3-art.2440

Autores

Catarina Guedes UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE https://orcid.org/0000-0003-2398-4527
Juliana Rezende Montenegro Medeiros de Morais Universidade Federal do Rio de Janeiro https://orcid.org/0000-0002-2234-6964
Wanderson Ribeiro Brito UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE https://orcid.org/0000-0001-8655-3789
Larissa Christiny Amorim dos Santos Instituto Nacional de Cardiologia https://orcid.org/0000-0002-9705-5811
Luis dos Santos Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro https://orcid.org/0000-0002-9114-4354
Dayse Mary da Silva Correia UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE https://orcid.org/0000-0002-6678-1378
Fátima Helena do Espírito Santo UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE https://orcid.org/0000-0003-4611-5586

DOI:

https://doi.org/10.31011/reaid-2025-v.99-n.3-art.2440

Palavras-chave:

Estomia, Criança, Cuidados de enfermagem, Família

Resumo

Introdução: Estomia intestinal é uma cirurgia onde é exteriorizado no abdome parte do intestino delgado ou grosso e, em crianças, objetivam, geralmente, corrigir anomalias congênitas. Dessa forma, a família se depara com a necessidade de compreender a patologia associada, procedimentos específicos relacionados ao cuidado e a necessidade da cirurgia em si. Objetivo: analisar as dificuldades vivenciadas pelos familiares acerca das orientações recebidas pelos enfermeiros estomaterapeutas sobre o cuidado com o estoma intestinal de sua criança. Metodologia: trata-se de um estudo qualitativo realizadono domicílio dos familiares cuidadores das crianças submetidas à confecção cirúrgica de estomas intestinais por meio de entrevista semiestruturada cujos dados foram submetidos à análise de conteúdo de Bardin. Resultados e Discussão: após análise dos dados constatou-se medo do desconhecido, sangramento da mucosa intestinal, dificuldades no manejo, recorte e higiene da bolsa, ausência e divergências de orientações sobre os cuidados.Conclusão: No contexto da hospitalização, os familiares cuidadores, por não terem tido de forma eficaz as devidas orientações da equipe de saúde para cuidar da estomia de sua criança, vivenciaram momentos difíceis, levando a sentimentos de medo, desespero, preocupação e impotência, sendo agravadas pela falta do apoio psicossocial.

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