A ADESÃO DA EQUIPE MULTIPROFISSIONAL DE UMA UTI NEONATAL FRENTE AO PROTOCOLO DE MÍNIMO MANUSEIO

Autores

DOI:

https://doi.org/10.31011/reaid-2025-v.99-n.3-art.2450

Palavras-chave:

Recém-Nascido Prematuro, Equipe Multiprofissional, Unidades de Terapia Intensiva Neonatal, Cuidados Críticos

Resumo

Objetivos: Verificar a adesão da equipe multiprofissional frente ao Protocolo de mínimo manuseio da unidade neonatal de um hospital público no município do Rio de Janeiro; identificar a rotina de cuidados voltada para os pacientes inseridos no protocolo do mínimo manuseio da unidade neonatal; descrever os fatores que favorecem ou não a efetiva adesão do protocolo de mínimo manuseio pela equipe multiprofissional da UTIN. Metodologia: Estudo observacional, com abordagem qualitativa, do tipo descritivo e exploratório. A coleta de dados para este estudo foi realizada em dois momentos. Primeiro foi observada a rotina de cuidados empregada aos recém-nascidos internados na unidade neonatal e incluídos no protocolo de mínimo manuseio. Após, foi aplicado um questionário aos profissionais de saúde que prestam assistência direta aos recém-nascidos. Resultados: Todos os entrevistados possuíam algum nível de conhecimento sobre o protocolo. A maioria dos entrevistados considerava o protocolo importante para o recém-nascido devido a sua condição clínica e a comunicação foi considerada fundamental na aplicabilidade do protocolo. Foi observado que o agrupamento de cuidados não ocorria com frequência e os pacientes inseridos no protocolo eram manipulados inúmeras vezes. Considerações finais: Diante do que foi exposto, observa-se que a equipe possuía conhecimento do Protocolo de Mínimo Manuseio, porém é preciso modificar a maneira de intervir para garantir uma assistência mais qualificada.

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Publicado

04-09-2025

Como Citar

1.
Abrão de Lima B, Nunes dos Santos T, Bonotto Cabral Reis D. A ADESÃO DA EQUIPE MULTIPROFISSIONAL DE UMA UTI NEONATAL FRENTE AO PROTOCOLO DE MÍNIMO MANUSEIO. Rev. Enferm. Atual In Derme [Internet]. 4º de setembro de 2025 [citado 5º de setembro de 2025];99(3):e025117. Disponível em: https://mail.revistaenfermagematual.com.br/index.php/revista/article/view/2450

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Seção

ARTIGO ORIGINAL