Riscos ocupacionais inerentes aos profissionais do serviço de atendimento móvel de urgência
DOI:
https://doi.org/10.31011/reaid-2020-v.93-n.31-art.783Palavras-chave:
Riscos Ocupacionais; Enfermagem em Emergência; Serviços Médicos de Emergência.Resumo
Objetivo: identificar os riscos ocupacionais inerentes aos profissionais do serviço de atendimento móvel de urgência. Método: estudo descritivo transversal, coletado em março e abril/2019, com profissionais do serviço de atendimento móvel de urgência, em uma capital do Nordeste, com uso de questionário com perguntas fechadas, análise dos dados estatísticos descritivos e qui-quadrado com uso do software Statistical Package for the Social Sciences e com respeito aos princípios éticos da Resolução 466/2012. Resultados: 91 profissionais atuantes, com predomínio do sexo masculino 59 (64,8%), 43 (47,3%) na faixa etária entre 45 a 60 anos, 31 (34,1%) ensino médio completo, 37 (40,7%) técnicos em enfermagem, 56 (61,5%) mais de dez anos de atuação. 91 (100%) apontaram a colisão automobilística e o sangue como os mais frequentes, o risco de fumaça de veículos com 89 (97,8%), ruído de sirene 83 (91,2%), levantamento de peso e o estresse, ambos com 86 (94,5%). Conclusão: predomínio do sexo masculino, adultos, com mais de oito anos de formação, técnicos em enfermagem, com longa data de exercício profissional e alta prevalência de riscos ocupacionais em diferentes categorias, com destaque para risco de colisão automobilística e agressões físicas, contaminação por sangue, ruídos de sirene, fumaças de veículos, levantamento de pesos, estresse situação e agressões verbais.