Atuação do enfermeiro na abordagem à família durante o processo de captação, doação e transplante de órgãos e tecidos

Autores

DOI:

https://doi.org/10.31011/reaid-2020-v.93-n.31-art.756

Palavras-chave:

Obtenção de Tecidos e Órgãos, Papel do Profissional de Enfermagem, Família

Resumo

Objetivou-se identificar a percepção do enfermeiro na abordagem familiar durante a sua atuação no processo de captação, doação e transplante de órgãos e tecidos. Trata-se de um estudo descritivo, exploratório, com abordagem qualitativa, realizado em um hospital de referência do município de Montes Claros, Minas Gerais, com cinco enfermeiros atuantes na Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes. Utilizou-se uma entrevista semiestruturada como instrumento de coleta de dados. A análise dos dados se deu por meio de Análise de Conteúdo. O projeto de pesquisa foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa sob parecer consubstanciado nº 2.890.870/2018. Observou-se nos depoimentos coletados, após a categorização, a importância intrínseca do enfermeiro como elo no processo de captação e doação de órgãos. É estabelecida a atuação do profissional na participação da abordagem à família, de modo a destacar os aspectos facilitadores e dificultadores desta abordagem havendo um envolvimento psicoemocional entre o profissional e a família. Portanto, o profissional enfermeiro é o mediador em todo o processo, desde a captação até a doação. Estabelece toda a comunicação familiar por meio da abordagem, de modo a orientá-los sobre a importância do processo o qual repercuti na vida de outra família.

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Biografia do Autor

Patrick Leonardo Nogueira da Silva, Faculdades Unidas do Norte de Minas

Acadêmico do curso de graduação em Medicina pelo Instituto de Ciências da Saúde das Faculdades Unidas do Norte de Minas/Sociedade Educativa do Brasil (ICS-FUNORTE/SOEBRAS). Graduação em Enfermagem pelas Faculdades Integradas Pitágoras de Montes Claros (FIPMoc). Pós-Graduação em Saúde da Família pelo Departamento de Enfermagem da Universidade Estadual de Montes Claros (UNIMONTES). Pós-Graduação em Didática e Metodologia do Ensino Superior pelo Departamento de Métodos e Técnicas Educacionais da Universidade Estadual de Montes Claros (UNIMONTES). Pós-Graduação em Saúde do Trabalhador e Enfermagem do Trabalho pelo Departamento de Enfermagem da Faculdade de Guanambi (FG). Mestrando pelo Programa de Pós-Graduação em Cuidados Primários em Saúde (PPGCPS), Área de Concentração: Saúde Coletiva / Linha de Pesquisa: Epidemiologia e Vigilância em Saúde, do Centro de Ciências Biológicas e da Saúde da Universidade Estadual de Montes Claros (CCBS/UNIMONTES). Professor do curso Técnico em Enfermagem da Escola Técnica de Saúde do Centro de Educação Profissional e Tecnológica (ETS/CEPT) da UNIMONTES, pólo Montes Claros/MG, via Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (PRONATEC/MEDIOTEC).

Larissa Dias Ramos, Enfa. Esp., Faculdades Santo Agostinho

Enfermeira pelas Faculdades São Agostinho (FASA). Montes Claros (MG), Brasil.

Leyla Thamyris Silva Fagundes, Enfa. Esp., Faculdades Santo Agostinho

Enfermeira pelas Faculdades Santo Agostinho (FASA). Montes Claros (MG), Brasil.

Carolina dos Reis ALves, Enfa. Dra., Universidade Estadual de Montes Claros

Enfermeira, Mestre e Doutora em Ciências da Saúde pela Universidade Estadual de Montes Claros (UNIMONTES), professora do Departamento de Enfermagem da UNIMONTES. Montes Claros (MG), Brasil.

Adélia Dayane Guimarães Fonseca, Enfa. Dra., Faculdade Santo Agostinho

Enfermeira, Mestre e Doutora em Ciências da Saúde pela Universidade Estadual de Montes Claros (UNIMONTES), professora do Departamento de Enfermagem da UNIMONTES. Montes Claros (MG), Brasil.

Cláudio Luís de Souza Santos, Enf. Esp., Conselho Regional de Enfermagem de Minas Gerais

Enfermeiro, Especialista em Saúde da Família, Docência do Ensino SUperior e Enfermagem do Trabalho pelas Faculdades Integradas Pitágoras de Montes Claros (FIPMoc), Especialista em Saúde Mental pela Residência Multiprofissional da Universidade Estadual de Montes Claros (UNIMONTES). COnselheiro suplente do Conselho Regional de Enfermagem de Minas Gerais (COREN-MG). Belo Horizonte (MG), Brasil.

Fábio Batista Miranda, Enf. Ms., Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro

Enfermeiro, Mestre em Atenção Primária à Saúde pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Doutorando em Enfermagem e Biociências pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO). Rio de Janeiro (RJ), Brasil.

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Publicado

31-08-2020

Como Citar

1.
da Silva PLN, Ramos LD, Silva Fagundes LT, ALves C dos R, Guimarães Fonseca AD, de Souza Santos CL, Miranda FB. Atuação do enfermeiro na abordagem à família durante o processo de captação, doação e transplante de órgãos e tecidos. Rev. Enferm. Atual In Derme [Internet]. 31º de agosto de 2020 [citado 26º de novembro de 2024];93(31):e-020023. Disponível em: https://mail.revistaenfermagematual.com.br/index.php/revista/article/view/756

Edição

Seção

ARTIGO ORIGINAL